Rodrigo Nunes [MS]
Cotidiano | 26/12/2022 | 10:49
Você sabe o que indicam as cores em embalagens de remédios?
Apenas não possuem tarja os medicamentos que não necessitam de receita médica para serem vendidos
Redação
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Sujeitos a regras específicas para comercialização, a fim de garantir segurança aos pacientes, os medicamentos em geral apresentam tarjas coloridas em suas embalagens, para identificação. Mas você sabe o que significa cada uma das cores?
Conforme o Ministério da Saúde, apenas não possuem tarja os remédios que não necessitam de receita médica para serem vendidos, indicados para tratamento de doenças não graves e com evolução lenta ou inexistente. No entanto, todos devem cumprir os demais requisitos de qualidade, segurança e eficácia exigidos pela legislação sanitária em vigor.
Como podem ou não exigir receita médica, os medicamentos genéricos podem ou não ser tarjados em outras cores, mas em ambos os casos, possuem a tarja amarela em sua embalagem. Quando pertencentes ao grupo dos tarjados, a embalagem possui duas tarjas: a amarela e a vermelha ou preta, dependendo da indicação.
Os remédios de tarja vermelha são aqueles que oferecem risco intermediário de efeitos adversos ao usuário e devem ser prescritos pelo profissional de saúde. Eles estão divididos em duas subcategorias: sem retenção de receita, ou seja, não fica com a farmácia depois da aquisição, e com retenção, quando fica de posse da farmácia por estarem sujeitos a controle especial.
Para a segurança do paciente, os medicamentos de tarja preta precisam de um controle maior na hora da aquisição. Esses remédios geralmente afetam o sistema nervoso central, por isso podem causar dependência e até levar à morte. Medicamentos de tarja na cor preta só podem ser adquiridos mediante apresentação de prescrição médica que deve ser retida com o farmacêutico.
Quem decide as colorações de cada tipo de remédio é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essas indicações também são fundamentais para o trabalho dos farmacêuticos na hora de garantir que o medicamento adquirido seja exatamente o prescrito pelo profissional de saúde.