Acordo coletivo é aprovado com divisão de servidores municipais

Os servidores municipais de Içara aprovaram o acordo coletivo de 2017 nesta quinta-feira, dia 1. Mas a negociação deste ano não foi a mais positiva para a categoria. Isto por causa da divisão dos trabalhadores pelo tratamento diferenciado do magistério. A briga por um reajuste comum para todos chegou a ser colocado em assembleia. Entretanto, não houve aceitação da maioria formada por professores. Dos 72 votantes, 47 preferiram manter os direitos já garantidos.

A proposta fechada é de 3,98% de inflação e o acréscimo de 0,5% dividido entre maio e junho, mas no caso do magistério, o repasse do Fundeb, ou seja, de 7,64%. Todavia, parte destes índices serão reduzidos ainda pelo aumento de três pontos percentuais na contribuição previdenciária. Também foi garantido equipamentos de proteção, regularização das horas extras do veterinário e a prorrogação da convocação dos concursados até 2019. O governo negou a eleição dos diretores escolares e ainda a equiparação salarial.

"Nos últimos anos, a soma da inflação e o ganho real praticamente eram equivalentes ao repasse do magistério. Mas em 2017 tivemos uma inflação baixa, mesmo com o ganho real, com uma diferença grande. Ao mesmo tempo, o repasse do Fundeb é uma luta nacional desde 2008. Por isso que a assembleia foi tão dificil. Mas é uma estância democrática. O que prevalece é a votação da maioria", coloca a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Içara, Edna Benedet da Silva.