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Economia | 01/05/2017 | 09:00

Afastamentos por acidentes de trabalho voltam a crescer em Içara

Lucas Lemos | com a colaboração do MPT

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A linha até então em queda dos auxílios-doença por acidente de Trabalho voltou a crescer em Içara. Em 2016 foram 222 afastamentos diante de 157 em 2015, 201 em 2014 e 205 em 2013. Além disso, os gastos também cresceram de R$ 760,83 mil para R$ 1,1 milhão de um ano para outro. Mas ainda estão menores do que 2014, 2013 e 2012, quando chegou a R$ 1,8 milhão. Os dados compõe o Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho lançado pelo Ministério Público do Trabalho e a Organização Internacional do Trabalho.

O setor de confecção de vestuário é o mais impactado com 7,16% das ocorrências na cidade. Em seguida está a produção de itens cerâmicos não refratários com 5,56%. Em terceiro lugar aparece então a fabricação de cabines, carrocerias e reboques para veículos automotores com 5,13%. Entre os principais motivos estão fraturas no punho e mão (20,54%), na perna (6,81%) ou lesões no ombro (6,81%). Ao todo, 17 casos provocaram óbito do trabalhador nos últimos cinco anos, dos quais, quatro em 2016.

“O novo Observatório criado pelo Smart Lab com a colaboração de grupo de pesquisadores do tema quer contribuir para o aprimoramento das estratégias de proteção ao meio ambiente do trabalho e para o início de um amplo debate público fundado em informações de qualidade que permitam orientar por dados governamentais as políticas públicas de prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. Trata-se de questão prioritária”, destaca o coordenador do projeto e procurador do Trabalho, Luís Fabiano de Assis.