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Economia | 03/04/2014 | 13:54

Análise de emergência acontecerá na sexta

Lucas Lemos com informações da Prefeitura de Içara

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Agrônomos da Epagri e da Cidasc voltaram as lavouras afetadas pelo ataque de lagartas nesta quinta-feira, dia 3. Desta vez, junto com a Secretaria Municipal de Agricultura, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e a Defesa Civil de Içara. A intenção é estabelecer a perda da produção devido ao descontrole da praga para viabilizar o ressarcimento dos produtores segurados. Os dados serão apresentados em uma reunião na manhã desta sexta-feira também para avaliar a possibilidade do decreto de emergência fitossanitário.

“Montamos duas equipes para conferir in loco. A situação é crítica. Mas não é motivo para pânico. Não adianta os agricultores investirem em inseticidas e fazer a aplicação indiscriminada. Isto pode provocar um desastre ecológico ainda maior. Também pode afetar a qualidade do produto e os agricultores. Vamos debater com os técnicos as soluções possíveis”, coloca o secretário municipal de Agricultura, Silvio João Viana. “O controle é mais eficaz com o monitoramento diário das lavouras”, completa o gerente de Desenvolvimento Regional da Agricultura e Pesca, Jair D´Estéfani.

"Para o decreto de emergência há regras estabelecidas pelo Ministério da Integração. Uma delas é que o prejuízo privado ultrapasse 8,33% da receita corrente líquida anual do Município. Como se trata de uma safrinha, não sabemos ainda se este percentual será atingido", indica o coordenador da Defesa Civil, Seloney Nascimento Carvalho. Conforme o Decreto 8.133, o enquadramento fitossanitário dependerá do requerimento ao Ministério da Agricultura.

“Precisamos estancar esta proliferação e assegurar ao agricultor que teve perdas significativas um respaldo financeiro e reparcelamento do empréstimo”, coloca o prefeito Murialdo Gastaldon. “Percebemos que muitos agricultores, por desespero, estão utilizando diversos agrotóxicos com o mesmo princípio ativo, o que não resolve o problema. Em alguns casos ameniza, mas a parte não atingida se torna ainda menos resistente e agrava a extinção desta nova lagarta”, alerta o engenheiro agrônomo da Cidasc, Daniel Remor Moritz.