Aos 54 anos, Içara planeja futuro próspero

Içara almeja ser uma cidade turística. Um dos atrativos para isso foi implantado neste ano: a primeira virada cultural da região. Em 2016 acontecerá também um festival de blues e jazz, o Mojo. “Podemos também desenvolver a gastronomia rural”, coloca o presidente da Fundação Cultural, Daniel Loch. Além disso, há também a construção do Santuário do Sagrado Coração de Jesus em Morro Bonito e do centro carismático em Linha Três Ribeirões.

Uma cidade com qualidade de vida, saúde, níveis altos de educação, melhores empregos e respeito ao meio ambiente. Assim o prefeito Murialdo Canto Gastaldon enxerga o futuro de Içara. “Temos muito do que se orgulhar”, acrescenta. “Içara tem o diferencial de estar se desenvolvendo, mas ainda possui o espírito provinciano. Essa essência a cidade não pode perder”, coloca também o vice-prefeito, Sandro Giassi Serafin.

A terra do mel, da agricultura, das indústrias, comércio, da pluralidade de serviços, títulos esportivos internacionais e destaque na educação nacional completa 54 anos de instalação nesta quarta-feira, dia 30. Com a estimativa de 53.145 habitantes, Içara é a segunda maior cidade da Região Carbonífera. Mas no Índice de Desenvolvimento Humano [0,741 em 2010] ainda fica em nono com 0,732 em renda, além de 0,861 em longevidade e 0,645 em educação.

A publicação do decreto de criação da cidade de Içara ocorreu no dia 26 de dezembro de 1961. No dia 30 ocorreu a instalação do município com a nomeação do primeiro prefeito, Ascendino Pavei

“Penso que hoje não temos uma vocação econômica definida. Somos uma cidade multisetorial. Tenho certeza que em longo prazo alguns setores se destacarão. A minha aposta é o setor logístico”, coloca o presidente da Associação Empresarial de Içara, Filipe Pavei. “Com a chegada do Terminal Intermodal Sul, Içara será referência em logística no Sul do Brasil. Precisamos oferecer infraestrutura para atender essa demanda”, pontua.