Economia | 16/12/2013 | 16:08
Apae encaminha alunos ao mercado
com informações de Thiago Hockmüller, da SDR de Criciúma
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Sob os cuidados da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Içara estão 196 alunos. Dentre eles, 28 participam das oficinas para o mercado de trabalho. “Eles ficam o dia todo aqui na Apae. Recebem alimentação e no decorrer das atividades realizam a produção de estopas, tapetes e trabalhos artesanais com jornais”, diz a diretora Clair Martinello.
A estrutura de preparação é oferecida aos estudantes entre 17 e 35 anos. Eles são atendidos por 29 profissionais, entre pedagogos, psiquiatra, fonoaudiólogo, fisioterapeuta e neurologista. A instituição é referência na região. Mas ainda atua com orçamento apertado. Os gastos variam entre R$ 35 e R$ 38 mil. “Hoje a Apae é uma associação de credibilidade e por isso recebemos contribuições”, explica.
O Governo do Estado contribui através do Fundo Social. Somente para as 10 associações da região de abrangência da Secretaria Regional (SDR) de Criciúma foram repassados, entre janeiro e novembro deste ano, mais de R$ 1 milhão. “O Fundo Social tirou as APAEs do vermelho. Em média recebemos R$ 20 mil mensais do Estado. O município nos repassa uma contribuição financeira de R$ 8,5 mil por mês. Com estes valores garantimos a folha de pagamento”, ressalta Clair.
A transferência pelo Fundo Social é garantida pela Lei Julio Garcia, nº 13.633, que torna obrigatório o repasse de 1% da arrecadação do Fundo às Apaes. “Depois da regulamentação, as Apaes começaram a trabalhar com mais segurança. Agora recebem o dinheiro em dia e certamente podem contar com a verba”, explica o gerente de Administração, Finanças e Contabilidade da SDR de Criciúma, Nelson da Silva.