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Jornal Gazeta

Economia | 01/03/2016 | 08:00

Aparelhos são consertados após punição

Especial do Jornal Gazeta

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Os telefones públicos foram esquecidos pela popularização dos celulares. Mesmo depois que passaram a realizar ligações gratuitas, poucas pessoas trocam a modernidade da telefonia móvel pelo velho orelhão. Mesmo assim, o serviço continua sendo prestado pelas operadoras. Somente na área central de Içara são seis aparelhos em funcionamento. Todos permitem ligações locais para telefones fixos de forma gratuita.

Foram testados os orelhões localizados nas proximidades da Praça São Donato e nas ruas Marcos Rovaris, Altamiro Guimarães, João Lodetti, Independência e Sete de Setembro.
A gratuidade em chamadas para telefones fixos locais foi uma decisão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) tomada em abril de 2015 como punição às operadoras devido à falta do número mínimo desse tipo de aparelho. Na época, apenas aparelho estava funcionando dentre os seis analisados pelo jornal. Os demais não tinham linha ou então estavam quebrados.

“Sempre fui uma pessoa que gostou de fazer muitas brincadeiras, de fazer as pessoas rirem de piadas. Principalmente com os meus filhos. E faço isso bastante por telefone. Mas hoje é bastante complicado de se fazer, porque os telefones têm identificadores de chamada, até os fixos. Então aproveito os orelhões, que são números desconhecidos, para fazer”, aproveita o aposentado. Amilton Freitas.

“O que eu faço são brincadeiras com os meus filhos e outras pessoas que eu gosto. Sempre acabo me identificando posteriormente. E sempre busco um horário em que eles podem participar da brincadeira”, afirma. “Todo mundo hoje tem celular. Mas acaba a bateria e também pode algum dia estar sem crédito. Além disso, é difícil de se comprar cartão. Então, em uma emergência, você tem uma importante alternativa”, aprova o aposentado.