Artesãs reclamam do movimento

A troca de local da subprefeitura agradou a muitos no Rincão em função das melhorias. Contudo, o fato também deixou pessoas descontentes. As mais de trinta pessoas que integram a Associação de Artesões Arte Rincão são algumas delas. Isto porque possuem um ponto ao lado da antiga sede. E, com a troca de endereço, ficaram sem movimento e consequentemente sem vender seus produtos.

“A gente tem encontrado muita dificuldade, e nem depois de pedir bastante fomos atendidas. Só queremos um espaço apropriado e viável para exposição e vendas de nossos trabalhos”, disse a presidente Mari. Sem local adequado, as artesãs chegaram a expor nesta temporada de verão no calçadão João Luiz Fernandes Pacheco, mas, sem estrutura, armavam bancas todos os dias e desarmavam para voltar no dia seguinte. “Tivemos muita chuva durante o verão, praticamente todas as tardes. E diante dos problemas, muitos associados começaram a vender de porta em porta e deixaram a Arte Rincão”, reclama a artista Vanderléia.

“Estivemos na festa açoriana em Florianópolis juntamente com outras entidades de artesões daqui representando o Rincão. O nosso estande do Balneário Rincão foi o que teve a maior movimentação. Nosso trabalho foi muito elogiado. Só aqui não nos valorizam”, comenta Nara. O grupo promete não deixar de lutar pelo que foi prometido que é a viabilização de um local comercial com estrutura para a exposição dos trabalhos.