Ato pede condições mais dignas de trabalho

Lutar pelos direitos dos trabalhadores e por melhores condições de serviço. Estes são alguns dos pontos que devem ser levantados durante o ato público do Movimento em Defesa da Vida, Saúde e Segurança da Classe Trabalhadora Catarinense (Movida) nesta quinta-feira, dia 25. Será a primeira vez que o evento acontecerá em Criciúma.

Cerca de 1,5 mil pessoas de todo o Estado são esperadas para participar do manifesto que inicia às 14 horas, com saída do Parque das Nações em direção à praça Nereu Ramos. “Escolhemos o mês de abril porque o dia 28 é considerado o Dia Internacional em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho. Em 2003, então, foi criado o Movida. Desde então realizados atos anuais pedindo a valorização das condições de trabalho”, explica o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Plásticas, Químicas e Farmacêuticas, Carlos de Cordes.

Um dos motivos em realizar o ato em Santa Catarina é que este é o Estado, proporcional aos outros, que mais registra acidentes de trabalho durante o ano. “E a região Sul é onde mais acontecem, por isso, desta vez, vamos mobilizar Criciúma. A ideia é refletir com a sociedade e levar estes pedidos às lideranças, para que elas façam sua parte com as políticas públicas ideais”, coloca o representante do Fórum Regional Sul de Saúde do Trabalhador, Julio Zavadio.

Os trabalhadores sairão em caminhada do Parque das Nações, e farão paradas na Acic e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O ato final acontece na praça Nereu Ramos e a população de toda a região está convidada a participar. “Se não houver a união do INSS, Ministério da Saúde, Ministério do Trabalho e sindicatos envolvidos não conseguiremos diminuir a quantidade de acidentes registrados. A ideia é chamar a atenção da sociedade para este problema”, expõe João Batista da Silva, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Criciúma.