Economia | 15/01/2013 | 19:41
Balança Comercial negativa recua em Içara
Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com
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Desde 2007 Içara não registra valores positivos na Balança Comercial. O último resultado azul foi de US$ 422,8 mil. Já nos anos seguintes, não baixou de dois dígitos negativos. A tendência demonstrada foi ainda de um crescimento nas importações inferior a ampliação das exportações. Esta diferença só apresentou reação em 2012. Após chegar a US$ 32,3 milhões negativos, baixou para US$ 29,1 milhões no último ano. O detalhamento foi apresentado pelo Ministério do Desenvolvimento nesta terça-feira, dia 15.
O resultado de 2012 demonstra US$ 25,1 milhões em exportação. Os meses mais lucrativos ocorreram em junho e setembro. Foram os únicos que ultrapassaram US$ 3 milhões de produtos ao exterior. A Bolívia apareceu como principal destino com 33,7% dos itens. Entre 19 nações, ficaram nas primeiras posições também a Argentina (26,14%), Peru (6,68%), México (5,75%) e Alemanha (5,56%). As novidades em relação a 2011 foram China (0,20%) e Equador (0,10%). A referência de Içara fora do Brasil foi demonstrada por composições vitrificáveis, granulados para vidro e cerâmica, além de pigmentos, mel e tintas. Os insumos representaram 85,85% da fatia.
Os insumos também representaram a maior parte das importações. Dos US$ 54,3 milhões movimentados, 99,52% foram de itens intermediários para indústrias. A principal procura da cidade foi por garrafas. Os frascos foram responsáveis por US$ 48,9 milhões. Isto significa 90,15% de tudo o que foi comprado do exterior. As fontes de Içara estão em 13 países. Na ponta aparece o Uruguai com 75,27%. No topo do ranking aparecem também a Argentina (17,92%), China (2,89%), Ucrania (2,12%) e Estados Unidos (0,54%). Entre estes, apenas a Ucrânia não havia fornecido para a cidade em 2011.
AMREC – Entre as cidades que compõe a Associação dos Municípios da Região Carbonífera, o saldo acumulado foi de US$ 104,07 milhões. Apesar de ser a segunda maior cidade da Amrec, Içara não teve participação proporcional nas exportações e importações. A maior movimentação ficou para Criciúma com US$ 60,5 milhões de produtos vendidos, US$ 145,1 milhões em itens comprados e um resultado negativo de US$ 84,5 milhões. Em volume financeiro Forquilhinha apareceu em segundo lugar. A cidade teve US$ 110,9 milhões em exportações, US$ 3,6 milhões em importações e US$ 107,3 milhões de saldo positivo. Foi o melhor resultado na região.
Em relação as exportações, Içara figurou em quarto lugar. Perdeu para Forquilhinha (US$ 110,9 milhões), Nova Veneza (US$ 75,1 milhões), Criciúma (US$ 60,5 milhões) e Cocal do Sul (US$ 26,4 milhões). Já no ranking de importações, a cidade apareceu em segundo lugar com US$ 54,3 milhões. Ficou atrás somente de Criciúma (US$ 145,1 milhões). Os números ainda não apresentaram a separação do Rincão. Além disso, não tiveram demonstrativos publicados as cidades de Treviso e Lauro Müller.