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Economia | 25/11/2020 | 11:36

Black Friday: Procon orienta consumidores para compra segura

Recomendação é não comprometer mais do que 30% dos rendimentos com dívidas ou prestações

Redação | com a colaboração de Giovane Marcelino, da Prefeitura de Içara

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A Black Week já começou com mercadorias a preços tentadores. E, para garantir as melhores ofertas, a diretora do Procon de Içara, Karoline Calegari, orienta muita pesquisa antes de qualquer compra. “Isso vai ajudar a saber se os produtos estão com preços realmente promocionais”, destaca.

Outra dica é o planejamento. “Verifique se há necessidade de fazer a compra e defina quanto você pode gastar sem comprometer seu orçamento. O recomendado é não depender mais de 30% dos seus rendimentos com dívidas, prestações, financiamentos e parcelamentos”, completa Karoline. Ela lembra ainda da necessidade de nota fiscal.

Para as compras online, a orientação é gravar também as telas e todas as comunicações; verificar segurança do site com o protocolo HTTPS, verificado na barra do navegador e pelo uso de certificados; evitar links suspeitos; manter o computador/dispositivo protegido com senhas, antivírus e firewall atualizados; além de usar redes seguras.

No ato da compra pela Internet é preciso ainda avaliar as condições de entrega e o valor do frete. “Muitas vezes o preço exibido não inclui o custo de envio”, elenca. Os produtos importados comprados no Brasil em estabelecimentos devidamente legalizados seguem as mesmas regras dos nacionais.

No caso de aquisições por telefone, em domicílio, telemarketing, catálogos ou Internet, o prazo para desistência da compra é de sete dias contados a partir da aquisição do produto ou do recebimento. E não há necessidade de apontar o motivo da desistência. Mas se a compra foi feita presencialmente, o estabelecimento não é obrigado a fazer a troca.

Caso o consumidor identifique práticas inadequadas, a orientação da diretora do Procon de Içara é que busque os direitos previstos pela legislação. O primeiro passo é procurar o gerente ou responsável pela loja. Se não houver acordo, o cliente deve ir imediatamente a um Procon para fazer a denúncia.