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Lucas Lemos [Canal Içara]

Economia | 20/07/2016 | 07:00

Brasil eleva matriz energética renovável

Especial de Sabrina Craide, da Agência Brasil

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A participação das energias renováveis na matriz energética brasileira passou de 39,4% em 2014 para 41,2% no ano passado. O etanol e o bagaço de cana tiveram a maior participação entre as renováveis, com 41,1%, seguidos da energia gerada por hidrelétricas (27,5%), lenha ou carvão vegetal (19,9%), biodiesel (2,5%) e eólica (1,5%). Os dados estão na Resenha Energética Brasileira de 2016 do Ministério de Minas e Energia.

O indicador brasileiro é superior ao dos países desenvolvidos, que têm 9,4% de fontes renováveis. “A expressiva participação da energia hidráulica e o uso representativo da biomassa na matriz energética brasileira proporcionam indicadores de emissões de CO2 bem menores do que a média mundial e dos países desenvolvidos”, diz o estudo. Entre as fontes usadas especificamente para gerar energia elétrica, 75,5% são renováveis.

No Brasil, as emissões de CO2 recuaram 4,6% em 2015 em razão da queda de 7,2% no consumo de derivados de petróleo. Entre as fontes de energia não renováveis usadas no país, a maioria refere-se a óleo (63,4%) e gás (23,3%), além de carvão, energia nuclear e gás industrial. A queda é coerente com o recuo de 3,8% na economia. A resenha mostra ainda que 99,3% dos domicílios tinham eletricidade no fim de 2015. Cerca de 500 mil ainda não.