Cermoful diminui preço da tarifa de energia elétrica

Redução chega a quase 2% aos consumidores atendidos pela cooperativa

Especial de Kênia Pacheco, da Cermoful Energia

A energia elétrica está mais barata para os consumidores da Cermoful Energia. A redução no valor da tarifa chega a quase 2% e vale até setembro de 2025. Serão beneficiados associados e consumidores residenciais, comerciais e industriais nas áreas de abrangência nos municípios de Morro da Fumaça, Içara, Criciúma, Cocal do Sul, Urussanga e Pedras Grandes. Os novos valores definidos pela Cermoful foram aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O presidente da Cermoful, Rudy Recco, explica que a redução no valor da conta de energia é resultado do trabalho desenvolvido pela cooperativa. Entre as iniciativas mais importantes estão o investimento em equipamentos e a compra direta no mercado livre de energia. “Estamos colhendo os frutos de grandes realizações. Começando pela nova subestação, garantindo energia em qualidade e quantidade. Também investimos em tecnologia de ponta, com ferramentas de automação. Além disso, com o caminhão linha viva, temos menos interrupções nos casos de manutenção preventiva e emergência. E, principalmente, a compra direta no mercado livre de energia, iniciada no fim de 2023, que nos possibilita conseguir melhores preços”, explicou Rudy Recco.

Conforme o gerente administrativo-financeiro da Cermoful, José Eduardo Lima, o percentual médio de redução da tarifa de energia para os consumidores da Cermoful é de 1,17%. Para os consumidores residenciais, a conta terá 1,8% de desconto. Já para os consumidores industriais, de alta tensão, a diminuição é de 0,43%. A título de comparação, a inflação nos últimos doze meses teve um aumento de 4,24%.

Mesmo com a redução geral no valor da tarifa, que é válida até setembro de 2025, a Cermoful reforça o alerta momentâneo para o acionamento da Bandeira Tarifária Vermelha 2. A decisão foi tomada pela Aneel em virtude da falta de chuvas e consequente acionamento de usinas termelétricas, que encarece o preço da produção energética. Neste momento, a bandeira vermelha adiciona R$ 7,87 a cada quilowatt-hora consumido.