Economia | 26/09/2017 | 08:25
Comerciantes apontam queda na venda de itens de inverno
Especial do Jornal Gazeta
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Um inverno atípico. Assim pode ser definida a estação mais fria do ano nesta temporada devido ao calor acima da média histórica. A característica gerou reflexos, entre eles, a queda nas vendas de artigos de vestuário, como camisas de manga longa, blusas, casacos e jaquetas. “Fazendo uma comparação com o inverno do ano passado, quando já tivemos a impressão que foi um pouco mais quente, a queda ficou em torno de 8% por causa da falta de frio”, considera o comerciante Valdeci Sehnem.
“Quando há um período ou outro de frio, as pessoas utilizam as peças que já têm. Compram novas só se sentir um frio forte, o que não aconteceu este ano, sendo apenas um ou dois dias seguidos de frio”, aponta. “Aqueles produtos pesados, de frio realmente, nós tivemos baixa considerável (nas vendas). Já caiu no ano passado e este ano foi acentuado. As pessoas evitaram comprar essas roupas de inverno, porque a previsão sempre indicava frio apenas por alguns dias”, completa também Altair Borges.
“As roupas pesadas, para o frio, não saíram, mas houve venda de artigos mais leves, e isso fez com que no final acabasse havendo o equilíbrio, sem registro de queda nas vendas. Houve queda em um tipo específico, mas no geral foi possível manter”, assegura Altair. “O verão nunca tem problema quanto à venda dos artigos da época. O que varia é a situação da economia, mas não o comportamento do tempo. E muito acontece porque nesta época tem o Natal, que é a principal data para o comércio, pois aquece muito as vendas”, projeta Valdeci.