Cooperaliança requisita revisão tarifária

A tarifação da Cooperaliança poderá ser revista pela Agência Nacional de Energia Elétrica. O pedido já foi feito em Brasília e a expectativa agora é por uma resposta positiva. “Na primeira impressão, sem um estudo minucioso de toda a documentação, faz sentido o pedido da Aliança. Se ela é cooperativa, e atua como tal, embora tenha um contrato de concessão, faz todo o sentido ser tratada como cooperativa também em sua tarifação”, explica o diretor geral da Aneel, Romeu Donizete Rufino.

“Vamos continuar lutando por esta causa, visando sempre o bem estar do associado e consumidor”, aponta o presidente da cooperativa, Jorge Rodrigues. A audiência realizada na última semana faz parte de um estudo que a equipe técnica da Cooperaliança já realiza há cerca de um ano. A intenção, sobretudo, é que o consumidor pague mais barato pela energia elétrica sem que a empresa sofra um desgaste econômico diante do órgão regulador.

A Cooperaliança é uma concessionária de energia elétrica. Trata-se da única cooperativa de distribuição de energia do Brasil que é enquadrada nesta modalidade contratual. Mas é regida pelo sistema cooperativista, guarda em si as características de uma cooperativa, e, portanto, requer ser tratada, no que diz respeito às tarifas e afins, como as cooperativas coirmãs.

“Enquanto concessionária pagamos para a nossa supridora um valor de compra de R$ 219 o MW/h enquanto outras cooperativas possuem subsídios do Governo Federal que impactam diretamente no preço da energia adquirida e que, na grande maioria, não atinge o preço de compra de R$ 100 o MW/h”, pontua Jorge.