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Economia | 28/08/2024 | 09:56

Cooperaliança tem um dos menores reajustes tarifários das concessionárias de SC

Novos valores entram em vigor a partir do dia 29 de agosto com efeito na fatura de outubro

Especial de Talita Lima, da Cooperaliança

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou o reajuste tarifário anual da Cooperaliança. O efeito médio apresentado durante a 31ª Reunião Pública Ordinária da Diretoria será de 2,93%, posicionando a cooperativa entre os menores reajustes do estado. Esse resultado compactua com as expectativas da diretoria da Cooperaliança, que busca constantemente manter a competitividade.

Para a indústria, atendida em Alta Tensão, o aumento será de 0,17%, já para a classe residencial, ou consumidores atendidos em Baixa Tensão, o reajuste será de 4,19%. Esses percentuais resultam no efeito médio de 2,93%, que será aplicado às tarifas de todos os consumidores da cooperativa. O novo valor da tarifa começa a ser praticado a partir do dia 29 deste mês, e o reflexo será sentido a partir da fatura de outubro.

A composição desse reajuste foi influenciada por diversos fatores. Os Encargos Setoriais, o custo de Transporte e os Componentes Financeiros tiveram um impacto negativo de - 3,99% no reajuste, ajudando a conter o aumento. Já o custo da energia elétrica impactou em apenas 0,44%, resultado da estratégia de aquisição por meio do leilão promovido pela Cooperaliança em 2020.

A Cooperaliança foi primeira distribuidora cooperativa de energia a promover um processo de licitação pública (leilão) para compra de energia elétrica no estado. A tarifa da classe B1, que corresponde aos consumidores residenciais de baixa tensão, sofreu variação no valor, passando de R$ 0,59 para R$ 0,61 por kWh.

“O reajuste de apenas 0,17% para o setor industrial demonstra o compromisso da cooperativa em apoiar o desenvolvimento econômico e garantir competitividade para nossos associados. Estamos sempre buscando formas de otimizar custos e melhorar a eficiência”, indica o presidente, Reginaldo de Jesus, o Dedê.

O principal componente que influenciou o reajuste foi a Parcela A, responsável por quase 75% da tarifa final paga pelos consumidores e que é calculada diretamente pela Aneel, sem intervenção da distribuidora. A Parcela B, que reflete os custos gerenciáveis diretamente pela Cooperaliança, incluindo investimentos em infraestrutura e manutenção do sistema elétrico, representou um impacto de apenas 0,84% no reajuste tarifário.

“O processo tarifário de uma distribuidora de energia elétrica é extremamente complexo e requer muita atenção. Com a Cooperaliança não é diferente. No entanto, estamos muito satisfeitos com o resultado: o reajuste ficou abaixo da inflação nacional, evidenciando a eficácia de uma gestão dedicada e comprometida”, ressalta Mateus Burigo Dalmolim, diretor técnico da N9 Energia.