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Economia | 07/02/2013 | 08:51

Cultivo de promissoras perspectivas

Especial de Daniela Soares, do Jornal da Manhã

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A mão-de-obra dedicada seria a mesma, contudo, concentrada em menor espaço. Já o mercado, apesar de competitivo, possui ampla demanda e inclusive garantias de compra, por meio de programas institucionais. As características compõem um cultivo elencado entre os mais promissores do campo: a olericultura, produção que compreende folhosos, hortaliças e raízes. “Tem um potencial grande de crescimento agora e futuramente”, menciona o engenheiro agrônomo da Epagri de Criciúma, Roberto Francisco Longhi.

Conforme ele, a cultura apresenta diversas vantagens, como a rentabilidade. “Para o pequeno produtor talvez seja melhor trabalhar com hortaliças do que com grãos, que precisa de área maior”, pontua. No município, o cultivo compreenderia de 50 a 60 agricultores, em uma área total de aproximadamente 120 hectares.

O engenheiro agrônomo pontua que o número sofreu retração nos últimos anos, mas que tem recuperado força. “Aos que permanecerem na agricultura, a olericultura é uma boa opção de investimento”, salienta Longhi. A produção atual, segundo ele, teria condições de expansão, já que existe demanda. “Podemos considerar que a produção atual é boa, mas não é suficiente para atender a demanda local, os mercados acabam trazendo de outras cidades e estados”, coloca.

“Criado na roça”, a atividade é desenvolvida há décadas por Antônio de Araújo, na localidade de Linha Selinger. São dois hectares, em que ele produz tomate, pimentão, couve-flor e repolho. “É bastante instável. Hoje o tomate está com um preço bom, de R$ 30 a R$ 50 por caixa. Mas, na próxima safra pode estar mais baixo”, contrapõe.

Desde dezembro, Araújo trabalha na colheita do pimentão, já calculada em 600 caixas. “Acredito que vai chegar a mil caixas”, prospecta. Paralelamente, ele inicia o cultivo de cerca de cinco mil pés de tomates. Por ser uma produção menor, o agricultor relata que foi possível amenizar os prejuízos diante da estiagem. “Irriguei tudo com água do açude. Se não fosse assim, teria perdido tudo”, coloca.


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