Jornal Gazeta
Economia | 09/10/2014 | 09:05
Dedicação no corte e na venda de carnes
Especial do Jornal Gazeta
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Seja no churrasco ao fim de semana ou no almoço comum no dia a dia. A carne faz parte da alimentação na maioria das famílias brasileiras. Exclui-se apenas a parcela de vegetarianos existente no país, as demais contam com este alimento como uma importante fonte de nutrientes. Seja no supermercado ou no açougue, a função do açougueiro é essencial para atender essa demanda. Pela importância desses profissionais, neste dia 9 de outubro é lembrado o Dia do Açougueiro.
Uma das pessoas que se dedica a profissão é Audenir Frasson Cardoso, de 36 anos. O morador do bairro Cristo Rei atualmente é chefe do setor de açougue do Supermercado Abimar, empresa na qual presta serviço há 13 anos e onde iniciou na profissão. Ele começou a trabalhar como açougueiro aos 22 anos. Iniciou no ramo por conta própria, no desejo de conquistar uma vida melhor. E, foi um dos primeiros funcionários do Supermercado Abimar quando inaugurado na área central de Içara.
“Antes, eu trabalhava na lavoura. Mas, tem aquele problema que você planta hoje para colher somente no ano que vem. E aos poucos fui vendo que não era isso que eu queria. E na época vários amigos deixaram a lavoura e eu fui no embalo. E, me apareceu a chance de trabalhar como açougueiro e aproveitei. Estou até hoje e não pretendo sair. Na realidade, hoje até me arrependo de não ter começado mais cedo”, contou Cardoso.
“Para ser um açougueiro profissional, leva tempo. É um tempo em que você deve passar a ficar mais conhecido. Eu mesmo, sempre estou aprendendo alguma coisa nova, que faz me evoluir. E muitas vezes, os clientes nos ensinam. Tem alguns que sabem mais do que a gente. Então na conversa durante o atendimento podemos aprender muito, assim como ensinar”, ressalta o açougueiro.
“É importante saber o que o cliente quer. Por exemplo, músculo também é conhecido como lagartinho. Fraldinha alguns chamam de vazio. Tem coxa de fora, tem coxa de dentro, entre tantas outras coisas”, enfatiza o profissional. “Toda carne tem um destino, por isso muitas vezes temos que perguntar se é para fazer de panela ou para assar. E, muitas vezes o cliente vem com uma opção, mas na conversa nós oferecemos algo melhor para aquilo que ele pretende fazer”, finaliza.