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Economia | 18/04/2013 | 10:36

Déficit da balança quase duplica

Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com

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O primeiro trimestre de 2013 apresentou uma ligeira elevação no déficit da balança comercial de Içara. A cidade exportou US$ 5,5 milhões em produtos. Em contrapartida, importou US$ 13,8 milhões. Isto significa um saldo acumulado de US$ 8,4 milhões negativos. No mesmo período de 2012 a soma apontava quase a metade. Eram US$ 4,8 milhões negativos.

Conforme monitorado pelo Governo Federal, o país que mais importa para Içara é o Uruguai. Foram adquiridos US$ 10,6 milhão no trimestre. Em segundo lugar aparece a Argentina com US$ 1,8 milhão. Em terceiro figura então a China com US$ 903,5 mil. Na lista ainda há Espanha, Bélgica, Itália, Hong Kong, Reino Unido, Turquia, França e Argélia. Os itens mais buscados lá fora são artigos de plástico.

Quanto a exportação, o cenário aponta como principal destino a Bolívia. Corresponde a 33,95% do valor acumulado no período com US$ 1,8 milhão. Logo atrás fica a Argentina com 29,01% (US$ 1,6 milhão) e o México com 6,68% (US$ 371,5 mil). Na lista estão ainda o Chile, Colômbia, Paraguai, Costa Rica, Estados Unidos, Bélgica, Uruguai, Peru, Alemanha, África do Sul e Espanha. Ao todo 30,68% do que é levado pela cidade ao exterior é composição vitrificáveis. Isto significa US$ 1,7 milhão.

Para o economista Juliano Goularti, o déficit é resultante da alta carga tributária e do elevado custo de produção que há no Brasil. “Muitos itens importados mantêm o valor mais baixo mesmo se contabilizada a despesa com frete. A China, por exemplo, é o maior mercado do mundo. Eles tem mão-de-obra barata e custos baixos para a produção”, coloca. “Ainda assim, o retorno de tributos compensa para Içara mesmo com este déficit”, pontua.