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Economia | 23/11/2021 | 09:47

Deinyffer Marangoni: Boas Práticas na Experiência Organizacional

Você conhece o Employer Branding (Marca do Empregador)?

Deinyffer Marangoni

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No início do mês estive na Associação Empresarial de Içara para falar sobre a Evolução e Boas Práticas na Gestão de Pessoas no PPG - Programa de Práticas de Gestão. É evidente que, com o passar dos anos, o sentido do trabalho e das organizações foram mudando. Nem vou entrar no mérito dos choques de gerações, dinheiro e carreira, mas vou falar da cultura e do clima organizacional, pois estes são essenciais para uma boa experiência dos colaboradores e líderes, na qual reflete diretamente na satisfação do cliente e crescimento das pessoas e empresas.

Neste contexto é que surgiu o Employer Branding, ou Marca do Empregador, que é uma estratégia usada para gerar uma percepção positiva sobre a empresa como local de trabalho, promovendo maior bem-estar, engajamento e retenção. A diferença é que o alvo não são os clientes finais, diferente de estratégias de marketing e vendas, mas sim os colaboradores (ou possíveis/futuros), na qual surgiu o Employee Experience (Experiência do Colaborador).

Os grandes dilemas são que muitas empresas acham que é caro investir na experiência do colaborador, que somente funcionam em grandes empresas ou, ainda, que se investir no colaborador, ele sairá para oportunidades melhores. Mas você já parou para fazer os cálculos de quanto custa um colaborador desmotivado? E todo o processo de recrutamento e seleção? E a qualidade em seus processos, produtos e serviços? E é aí que eu volto no tema: Faltam empregos ou faltam pessoas qualificadas?

Mas, por onde começar?

1. Tudo começa com um propósito e valores fortes, das empresas e das pessoas em volta. Depois se tem uma missão e visão muito clara e objetiva, para engajar todos os envolvidos. Assim você molda a cultura organizacional e todas as ações que permeiam dentro e fora da empresa, construindo um bom clima organizacional. Qual é a cara da sua empresa?

2. Se o seu negócio já existe, faça uma pesquisa de satisfação interna e deixe um campo aberto para sugestões de ações e melhorias;

3. Planeje ações que façam sentido com os seus valores e propósitos. Não é porque em uma empresa deu certo, ou porque você acha que é uma ação legal, que na sua também funcionará. Exemplo simples: em algumas startups, quando se bate a meta de vendas, o vendedor sai correndo e bate o sino e o escritório vira a maior zona. Nem todas as empresas têm essa cultura e isso motivaria a equipe de qualquer empresa;

4. Defina cronograma de ações, recursos envolvidos, atrativos e, principalmente, os indicadores que serão empregados na mensuração dos resultados, bem como o tempo de revisão. Afinal, o que importa é o resultado;

5. Não basta ter boas iniciativas, é preciso comunicá-las e da forma apropriada. Não basta fazer, é preciso mostrar o que tem sido feito, garantir a repercussão adequada para a estratégia dentro e fora da empresa;

6. Não se esqueça: é uma construção passo a passo. Os resultados são de médio e longo prazo. Então comece e não desista.

E os benefícios?
São muitos os benefícios de se ter uma boa marca empregadora e trabalhar com as experiências do colaborador, entre elas:
- Fortifica a cultura organizacional;
- Aumenta a acessibilidade dos colaboradores;
- Melhora o clima da empresa;
- Melhora a comunicação interna;
- Reduz a rotatividade;
- Amplia o engajamento;
- Diminui os erros;
- Aumenta a confiança.
E na prática, como funciona?
- Comece pensando e se colocando no lugar de sua equipe, depois pense nos processos da sua empresa e responda algumas perguntas básicas:
- Como o seu colaborador vai para o trabalho?
- O que seu colaborador faz no intervalo?
- Como é a vista dele no ambiente de trabalho?
- Você responde a todos que enviaram currículos para a sua empresa?
- Você dá retorno para todos os entrevistados no processo de recrutamento e seleção?
- Sua empresa tem cultura de feedback constante?
- Há reuniões de alinhamento, compartilhamento e celebração dos resultados?
- O que deixaria a sua equipe mais motivada e feliz?


Depois lembre-se que é muito mais fácil mudar a direção de um pequeno barco a remo do que um grande navio de cruzeiro, ou seja, independente do porte da sua empresa, é possível começar a transformação. Por fim, quero lembrar que sim, algumas das ações tem um investimento (e não custo) de valor médio a alto, mas tem outras mais acessíveis e até gratuitas para você começar, que seguem algumas opções no quadro abaixo:



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