Jornal Gazeta
Economia | 22/09/2015 | 10:30
Dólar elevado não melhora para faccionistas
Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com
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A invasão de produtos importados foi reduzida com a elevação do dólar. Para aqueles que resistiram no setor da confecção, isto significa a redução da concorrência, principalmente, dos chineses. "A produção voltada ao verão está positiva. Desde julho estamos em nossa capacidade máxima. Esperamos que a coleção de inverno também repita este mesmo desempenho", coloca positivamente o empresário, Joi Luiz Daniel.
"Ainda usamos matérias-primas importadas. Por isso tivemos um aumento nos custos. Mas não passamos para os clientes. Estamos brigando pela manutenção do mesmo quadro funcional e produtivo", acrescenta o proprietário da Pop Lavanderia e, paralelamente, vice-presidente regional da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina. "Tivemos que renegociar muitos produtos para manter também a competitividade", aponta.
“A situação econômica não é boa. Com a elevação do dólar esperávamos que iria melhorar. O problema agora é o mercado interno. A crise gaúcha também refletiu em nós, pois fazemos parte a produção consumida no Rio Grande do Sul. Tem ainda muita empresa fechando. Uma das apostas agora é o Natal.”, indica o presidente da Associação Sul Catarinense dos Faccionistas, Márcio Vitorassi. Ao todo, a entidade agrega 12 empresas da região.