Economia | 29/10/2019 | 12:35
Economia Colaborativa rompe fronteiras e ganha, cada vez mais, novos adeptos
Deinyffer Marangoni
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Certamente você já ouviu falar no termo “Economia Colaborativa”. Talvez não com este nome, mas como “Economia compartilhada” ou “Consumo colaborativo”. A grande pergunta é: como que isso impacta no meu dia-a-dia?
Talvez você nem se deu conta, mas já economizou alguns “pilas” usufruindo dessa nova economia. Uber, Airbnb, Wikipédia… hoje em dia é difícil quem não tenha utilizado algum desses serviços, considerados como inovadores. Para entender melhor, vamos aos primórdios, quando ainda nem existia o termo, mas já se tinha o pensamento colaborativo. Se você estudou em uma escola ou faculdade particular, ou que tenha feito algum outro curso pago, você se aproveitou da economia colaborativa.
Imagina ter que pagar pela integralidade da estrutura na qual você estudou, pagar o salário total do professor que te ensinou e por aí vai… Todos estes custos foram compartilhados com outros alunos e ficou mais leve no bolso para todos. Pronto, está aí o conceito da tão falada Economia Colaborativa.
Em uma frase? É usufruir de algum bem ou serviço, com custos compartilhados e com o mesmo resultado/ganho.
Mas, por que esta economia está rompendo fronteiras e ganhando novos adeptos?
Eu citei grandes players do mercado colaborativo (Uber e Airbnb), mas este modo de pensar está cada vez mais presente em nosso dia-a-dia, em todos os tipos de negócios e relações. Empresas e consumidores entenderam o real significado de sustentabilidade e equilíbrio financeiro ao mitigar seus custos, dividindo-os com outras pessoas.
Hoje em dia é possível compartilhar o Spotify com sua família a um custo menor, assim como alugar bicicletas e patinetes sem ter que comprar uma (e nem estou falando do espaço que ocupa na garagem de casa), alguns novos edifícios já criaram uma lavanderia compartilhada, ou seja, adeus às máquinas de lavar ocupando espaço nos apartamentos, e muitos outros exemplos já estão surgindo por aí.
No lado empresarial, e com a reforma trabalhista, é possível compartilhar “colaboradores”, terceirizando ou até no modo de freelancer, adeus 220 horas/mês de trabalho para algumas profissões. Estruturas de escritórios ociosas e com altíssimos custos operacionais? Seja bem-vindo, Coworkings! Até aquelas máquinas industriais, que custam milhões e não produzem 100% de sua capacidade, estão sendo compartilhadas.
É realmente um mundo sem volta! É bom para quem usufrui, bom para quem tem o bem ou presta o serviço e é bom para a sustentabilidade do planeta. Afinal, somos quase 8 bilhões de pessoas no mundo e é quase impossível que cada um consiga viver apenas no seu quadrado. E aí, vamos compartilhar?
NOTÍCIAS DA SEMANA:
#1 Uber lança serviço de experiências gastronômicas;
#2 Facebook vai investir US$ 1 bilhão em moradias populares na Califórnia;
#3 SoftBank assume o controle do WeWork e anuncia US$ 5 bilhões em novo pacote de financiamento;
#4 Amazon compra a startup de saúde digital Health Navigator;
#5 Esta startup quase fechou as portas. Hoje, expande até 10% por semana;
EVENTOS:
@ Workshop Design Thinking, 29 de outubro, na SATC;
@ Conexão Varejo - Palestra com Fernando Kimura e Edmour Saiani, 30 de outubro, Criciúma;
@ Workshop Planejamento de Finanças - Cocreation SATC, 30 de outubro, na SATC;
@ Gatilhos Mentais que facilitam o aprendizado, 31 de outubro, na Plurall Coworking;
@ RD Summit 2019, 06 a 08 de novembro, em Florianópolis;