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Economia | 22/11/2013 | 13:38

Empresariado está otimista para 2014

Especial de Angélica Brunatto, do Jornal da Manhã

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O fim do ano chega com boas perspectivas para o empresariado brasileiro. Após alguns meses desacreditado na situação econômica, desde setembro a categoria apresenta otimismo. De acordo com pesquisa divulgada pelo Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), em Santa Catarina, outubro registrou alta de 3,9% em relação ao mês anterior e chegou na casa dos 124,9 pontos.

A pesquisa demonstra também que os empresários possuem expectativas de que a economia cresça em médio prazo. “Nós tivemos um momento em que o dólar subiu e tivemos um impacto muito grande. Agora ele voltou a ficar mais estável e a economia está mais equilibrada”, justifica o empresário Carlos Budny, de Içara.

No ramo de equipamentos agrícolas há 23 anos, ele viaja constantemente para fora do país em busca de novidades ao empreendimento. “Nestas viagens converso com empresários de outros países. Na última semana, estive na Alemanha e os investidores de toda a Europa querem apostar no Brasil já que eles vivem uma crise que não tem previsão de acabar. Por isso chamamos a atenção deles. Vivemos uma ótima fase”, pontua.

“Nós queremos convidar as pequenas empresas locais para serem nossas fornecedoras. E então ajudaremos a nossa região a crescer. As obras de infraestrutura, como o terminal intermodal de Içara, irão ajudar muito também, porque poderemos levar as nossas mercadorias diretamente para o Porto de Imbituba, para que sejam exportadas”, aponta.

Para o presidente da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), Olvacir Bez Fontana, esta alta na confiança também está ligada com a aproximação do fim do ano. “Tivemos um ano muito difícil, mas esperamos que o próximo seja melhor. Para muitas empresas esta época do ano gera mais atividades, o que faz com que tenham mais lucro e gerando mais empregos”, explica.

De acordo com a pesquisa, o pessimismo vinha associado às pressões inflacionárias, à forte depreciação da moeda Real, à desaceleração do ritmo de vendas e à elevação dos juros. A estabilização do dólar e da inflação explica o crescimento do índice em termos mensais, fazendo com que os próximos meses possam ser de recuperação.