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Economia | 25/10/2024 | 16:28

Encontro de gerações pauta discussões na ExpoMais

No Expoideas, Andressa Fabris tratou de convergência geracional e Fábio Bigolin abordou estratégias de mídia diante de diferenças no comportamento de consumo

Especial da ExpoMais

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Você já parou para pensar quantas gerações convivem neste momento? Quantas diferenças há entre elas em relação ao comportamento social, ao uso da tecnologia, ao consumo, ao mundo do trabalho? E como conciliar tantas características diferentes? Essas foram algumas questões abordadas na ExpoMais 2024, realizada nesta semana na sede da Associação Empresarial de Criciúma (Acic).

“Na oitava edição, trouxemos para o debate temas que impactam pessoas e organizações e estão diretamente relacionados ao futuro do trabalho, como o encontro de gerações”, salienta Valcir José Zanette, presidente da Acic, uma das entidades cocriadoras do evento.

Na vida profissional, realidades diversas se encontram, gerando desafios. “O encontro de gerações traz diferentes vivências, desde pessoas que começaram a trabalhar quando não havia nenhuma das tecnologias que temos hoje até pessoas que já nasceram imersas em tecnologia”, observa a jornalista Andressa Fabris, especialista em gestão de pessoas.

“Essas transformações todas trouxeram diferentes estilos de vida, pontos de vista, formas de se comunicar, expectativas profissionais, culturas de trabalho. Com todas essas diferenças reunidas no mesmo ambiente, podem surgir os conflitos geracionais”, acrescenta.

Segundo ela, esses conflitos já são percebidos por empresas da região e é necessário que os gestores e líderes fiquem atentos a isso, para evitar que se transformem em problemas para a organização.

Na ExpoMais, Andressa conduziu um dos momentos do Expoideas e mostrou como a comunicação pode ser utilizada como ferramenta para lidar com conflitos geracionais. “A comunicação precisa se adaptar a esse universo de diferenças de características entre as gerações”, considera.

Para a especialista, cabe às organizações assumir o processo de convergência geracional e encarar isso não como um projeto, mas como algo contínuo. “Dentro da comunicação, também é preciso olhar para a convergência geracional como uma pauta contínua e estratégica, estimulando os colaboradores a participar do processo”, aponta.

Convergência de mídias

Mas entre baby boomers (nascidos entre 1945 e 1964), integrantes da geração X (nascidos entre 1965 e 1981), millennials (nascidos entre 1982 e 1994), pós-millennials (nascidos entre 1995 e 2010) e geração Alpha (nascidos a partir de 2010) também há diferenças em relação ao comportamento de consumo.

Esse foi um dos assuntos tratados por Fabio Bigolin, especialista em gestão de estratégias de negócios, também durante o Expoideas. “Para levar o nosso recado ao nosso cliente de forma eficiente, é preciso convergir mídias. Para se ter uma ideia, o que há em comum entre as dez marcas mais valiosas do Brasi é o fato de que todas elas utilizam de seis a sete meios de comunicação”, enfatiza.

“Além das mídias digitais, é preciso utilizar as mídias tradicionais, como o rádio e a televisão, para alcançar diferentes públicos. A tecnologia nos permitiu novas ferramentas e cabe a nós interagirmos e utilizarmos todas elas para nos comunicar com os nossos consumidores”, reforça.