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Lucas Lemos [Canal Içara]

Economia | 01/11/2022 | 18:35

Entidades empresariais catarinenses pedem liberação de rodovias

Facisc e Fiesc se posicionaram nesta terça-feira

Redação

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Federações dos setores econômicos catarinenses se posicionaram sobre os bloqueios em rodovias - realizados por eleitores do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) após as eleições - nesta terça-feira, dia 1. As manifestações das entidades demonstram preocupação com os reflexos econômicos da interrupção da logística de matérias-primas e produtos, defendem a liberdade de expressão, mas sobretudo o direito de ir e vir. Em Içara, a interrupção está concentrada na BR-101 em Vila Nova desde o anúncio da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no domingo, dia 30.

FACISC

A Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) vem a público lamentar a forma como estão sendo feitas as manifestações que impedem o trânsito livre e trazem enormes prejuízos ao Brasil e a Santa Catarina. O bloqueio das estradas é inaceitável, prejudica toda a nação e não condiz com o estado democrático no qual vivemos. A entidade reprova qualquer tipo de bloqueio.

A Facisc espera a total liberação das vias para garantir o abastecimento das cidades, o fluxo da economia e que o direito de ir dos cidadãos seja garantido. O respeito aos resultados das eleições e à escolha da maioria é imprescindível para que nosso país continue a crescer e se desenvolver, para que possamos seguir como a grande nação que somos. A Facisc reforça o direito à liberdade garantido por lei a todo o cidadão. Destaca o direito à liberdade de expressão e à liberdade de ir e vir, que unidos ao princípio de liberdade econômica, formam um pilar importante da nossa democracia.

FIESC

A Fiesc manifesta a sua preocupação com o momento que vivenciamos. Entendemos que o Brasil precisa buscar uma conciliação nacional. Reiterando o nosso compromisso com a livre iniciativa e com o direito de expressão e de manifestação, entendemos que devem ser preservados o direto das pessoas de ir e vir e das empresas de escoar a produção e de garantir matéria-prima. O bom-senso deve prevalecer.