Estagnação marca ano na construção civil

O setor da construção civil teve mais um ano de estagnação no Sul catarinense. O cenário é atribuído a Copa do Mundo e Eleições até a falta de investimentos por parte do governo. Esses fatores refletiram diretamente no poder de compra dos moradores. “Com isso, as pessoas acabaram adiando a compra ou a reforma de um imóvel”, exemplifica o secretário-executivo do Sindicato das Empresas (Sinduscon), Fernando Vaz.

“Não esperamos que o ano que vem seja diferente de 2014. A tendência, pelo que temos observado, é não mudar. Se acontecer alguma alteração, será somente a partir do segundo semestre”, comenta o presidente Jair Savi. A estabilidade nos primeiros meses deve ser um reflexo ainda a mudanças no Governo Federal. “Os novos ministros tendem, primeiro, fazer um levantamento para depois tomar alguma medida”, observa.

Ainda conforme o presidente, o setor movimenta em cadeia cerca de 45% do Produto Interno Bruto (PIB). “Se eu compro ou construo uma casa, tenho que colocar dentro dela toda a mobília e eletrodomésticos. É Isso que eleva o PIB. Somente a construção civil representa 12% do PIB. Ou seja, se a construção civil for mal, os outros setores também vão. Se a construção civil quebrar, o país quebra”, constata.