
Economia | 18/05/2011 | 22:09
Estudo indica ações para competitividade
Especial da Agência Noticenter
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Padronizar e aumentar a segurança jurídica dos incentivos fiscais concedidos às empresas, desonerar a produção e promover o potencial exportador da indústria, a inovação tecnológica e os investimentos em máquinas e equipamentos. Estas são ações estratégicas necessárias para ampliar a competitividade da indústria catarinense e promover o desenvolvimento econômico do Estado. A conclusão é do estudo “Diretrizes para uma nova política industrial catarinense”, elaborado pela empresa de consultoria Prospectiva a pedido da Federação das Indústrias (Fiesc).
O trabalho servirá de subsídio para a criação de uma nova matriz de incentivos fiscais no Estado, principalmente depois que o governo interrompeu a concessão de benefícios através do Pró-Emprego. O atual primeiro vice-presidente da Fiesc, Glauco Côrte, destacou que a entidade está propondo um programa alternativo aos que já existem no Estado. “Mas como alguns desses programas estão sendo questionados, a Fiesc apresenta um modelo que busca reduzir a insegurança jurídica para a indústria”, disse.
O estudo traça um perfil completo da economia catarinense e faz uma análise de casos nacionais e internacionais de programas de incentivo e fundos de fomento, para fins comparativos. As propostas apresentadas, com destaque para a criação do Pró-Indústria, se dividem em três eixos: Fomento (ações estruturantes de longo prazo), Incentivos (apoio à competitividade e ao investimento) e Resgate (apoio financeiro e fiscal a setores em crise.
2. Promoção do potencial exportador catarinense
3. Criação do Pró-Indústria com padronização, segurança jurídica, desoneração da exportação, promoção e investimentos.
4. Criação de um Plano Emergencial de Revitalização dos setores
5. Outras medidas que promovem eficiência tributária e competitividade
6. Ampliação dos incentivos à inovação
7. Criação de Agência de Promoção de Investimentos