Jornal Gazeta
Economia | 23/06/2017 | 08:00
Expectativa é que o inverno aumente vendas em até 20% no comércio
Especial do Jornal Gazeta
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O inverno, a estação mais fria do ano, iniciou oficialmente na última terça-feira. Diante disso, a previsão é de que nos próximos três meses as temperaturas serão mais baixas, o que deve movimentar a procura no comércio por artigos para esta época do ano. E as expectativas são positivas. “O pessoal vem, confere as opções, leva uma peça ou outra. Agora com a chegada do inverno e a tendência que as temperaturas baixem mais ainda, então a procura deve aumentar”, projeta o proprietário de uma loja de roupas em Içara, Robson de Souza.
“Têm algumas pessoas que já antecipam, adquirirem algumas peças novas para o novo período, mas a grande maioria somente faz a aquisição quando o frio realmente chega. Caso o frio venha de forma minimizada, o cliente muitas vezes acaba evitando de adquirir”, elenca o comerciante. “O que acontece é a venda daqueles materiais que chamamos de meia-estação, que têm saída frequente, ocorre a todo momento, e caso o frio não seja intenso, a pessoa pode utilizar. Mas o grande ganho ocorre com as roupas da estação”, acrescenta o lojista.
“O ano de 2017 deve ser o de reação, para que a partir de 2018 se estabilize. Este ano tem que ir bem, até porque no ano passado houve uma queda muito grande. Então, atingindo um incremento de 15% a 20%, conseguiremos empatar com as vendas de 2015”, diz o comerciante. Mas a injeção na economia em função do inverno não fica exclusivamente relacionada à venda de vestuário e cobertas. Há outros itens que ganham destaque neste período. São os casos, por exemplo, de secadoras, centrífugas de roupas e aquecedores.
“O movimento em si ainda é considerado fraco, porém caso esfrie, com certeza este movimento por esses produtos irá aumentar. Aquecedor tem um aumento considerável, até porque é um produto que se usa basicamente no inverno. E secadoras e centrífugas a gente vê que deve ter um aumento de 30% nas vendas se comparado com os meses anteriores”, expõe o gerente de uma loja de eletrodomésticos de Içara, Alex da Silva.