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Economia | 24/09/2012 | 07:36

Expofeira evidencia mercado em Cocal

Especial de Daniela Soares, do Jornal da Manhã

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Anualmente, o pecuarista Ari Generoso Pereira tem novos motivos para comemorar. Criador de gado, ele pontua que o mercado se amplia constantemente, mantendo expectativas futuras. “Assim que nasce já vendemos o gado, estamos vendendo até na barriga tamanha é a procura”, relatou. Segundo ele, o investimento inicial foi tímido, ganhando impulso com formação de sociedade com Eliane Cechinel. “Conseguimos expandir a produção de Brahman e acrescentar a raça Red Angus”, salientou ela.

Os pecuaristas estiveram presentes, neste fim de semana, na quarta edição da Expofeira de Cocal do Sul, evento que integrou 10 expositores da região. Na ocasião, Pereira ostentou o que seria a maior vaca do município, uma Brahman com 980 quilos. “Nos últimos anos conseguimos desenvolver bastante a produção. E não precisamos nos preocupar na hora de vender, porque os compradores nos procuram”, pontuou Eliane.

De acordo com secretário de Agricultura do município, Érico Simplício, desde a primeira edição, a feira teve expansão registrada em aproximadamente 50%. “A procura é muito grande para participação. Neste ano, é a segunda feira que realizamos”, disse.

Conforme Simplício, em Cocal do Sul mais de 100 famílias dedicam-se à criação de gado, com perspectiva de crescimento contínuo. “É uma renda extra para o trabalhador rural, que é um pouco mais segura que a agricultura”. Ele considerou ainda que, se tratando de produção, a piscicultura estaria à frente da pecuária. Na feira, aproximadamente 50 animais estiveram em exposição, entre os quais, estavam raças de corte, como Nelore e Charolês.

O pecuarista de Urussanga, Arnaldo Bez Batti, ressaltou que o evento representa uma oportunidade em meio às limitações enfrentadas pelos produtores catarinenses. “Participo da feira desde a primeira edição. É uma maneira de mostrar nosso produto, já que não podemos participar de feiras em outros estados, porque nosso gado é livre de aftosa sem vacinação”, explicou.

Comercializando para diferentes estados brasileiros, ele destacou a qualidade do animal. Segundo Batti, o gado se desenvolve precocemente, em razão de fatores como a genética favorável e qualidade das pastagens. “Em uma única área tenho 16 tipos de grama e oito tipos em outra propriedade”, complementou. Como resultado, ele exibiu um gado com 18 meses, pesando 750 quilos. “É novo, mas já é um gado feito”, enfatizou. Com 400 matrizes, a procriação anual oscila entre 250 e 270 crias, média comercializada facilmente, conforme ele.

O evento foi realizado durante o CTG Tio Milo, neste fim de semana. Paralelamente, foi realizado o sexto Rodeio Crioulo Nacional, com início na sexta-feira, dispondo de provas culturais, música e gastronomia típica. A estimativa é de que mais de três mil pessoas tenham visitado o local durante os três dias de atrações.


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