Economia | 07/11/2013 | 23:14
Gamin exalta números da Mina 101
Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com
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O Grupo de Amigos dos Mineiros de Içara se baseou em números para a defesa da atividade no uso do horário político da Câmara Municipal na noite desta quinta-feira, dia 7. São atualmente 192 trabalhadores com renda média R$ 2,4 mil. O consumo de energia chega a R$ 235 mil mensais. Já o Município recebe cerca de R$ 30 mil ao mês pela exploração mineral, além de R$ 1,9 mil de Imposto Sobre Serviço.
"Exaltamos os valores já que teve vereador que falou que a mina não trás lucro e não contribui para o crescimento. A companhia contribui sim para o desenvolvimento. Não se desenvolve uma cidade sem energia. Se eu estou falando neste microfone é porque tem um mineiro trabalhando para que o carvão possa ser queimado na Tractebel", aponta o presidente da associação, Marcelo Cascaes.
"A empresa assumiu a recuperação de 44 hectares em Poço Oito. Cada hectare representa o investimento em média de R$ 100 mil. Somente em impostos para a prefeitura ficará quase R$ 220 mil. A mineradora já fez a recuperação em 4,6 hectares. Além disso, apoia 13 projetos sociais. Um deles é o Içara Mais Doce. Foram reflorestados 362,7 hectares com 849,6 mil mudas de eucaliptos até 2010. O compromisso agora é distribuir 100 mil mudas por ano", completa.
Além dos projetos da própria carbonífera e dos compromissos, Marcelo cita também o apoio ao Programa Educacional de Combate às Drogas e à Violência, aos bombeiros voluntários, Hospital São Donato e o patrocínio a clubes esportivos. Para o presidente do Gamin, os benefícios à cidade são provados portanto pelos investimentos feitos em Içara e pela circulação de dinheiro que o empreendimento proporciona.
“Içara tem como berço o carvão. Uma prova disso está no hino da cidade. É por isso que viemos expressar a nossa opinião. Gostaríamos de expressar que os trabalhadores merecem o respeito da comunidade. É dali que tiramos o sustendo das nossas famílias. Quando se fala na mina, pouco é lembrado desses trabalhadores”, pontua. Na avaliação dos mineiros, é preciso que a preocupação de fiscalização sobre o empreendimento ocorra também em outras atividades, por exemplo, nas lavanderias e plantações de arroz.