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Economia | 05/08/2015 | 17:30

Governo aumenta 1.350% encargo da CDE

com informações de Tais Pacheco, da Cooperaliança

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Os encargos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) pagos para a Eletrobrás pela Cooperaliança passaram de R$ 70.544,50 para R$ 1.029.063 mensais. Isto representa um salto de 1.350%. O aumento determinado pela Agência Nacional de Energia Elétrica em fevereiro deste ano não pegou de surpresa apenas a empresa de Içara de surpresa, mas, grande parte das concessionárias do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.

“Estamos fazendo o possível para mantermos as contas da Cooperaliança em dia, pois, somos cientes de que o consumidor paga alto pela tarifa de energia elétrica”, explica o gerente-administrativo Reginaldo de Jesus. “O aumento coloca em situação delicada a relação entre a empresa e o consumidor. Fica difícil administrar quando no intervalo de 30 dias o governo aumenta 13 vezes um só encargo”, finaliza de Jesus.

No caso da Cooperaliança, os valores pagos ao governo chegam na casa dos R$ 4 milhões. Para este resultado, soma-se, ainda, R$ 103.055,57 de Proinfa; R$ 28.380,97 para o Programa de Eficiência Energética (PEE); R$ 28.380,97 ao Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D); R$ 793.005,63 de Bandeira Tarifária; R$ 7.630,18 de Taxa de Fiscalização; e de ICMS, R$ 1.950,099,92.

“Somos prejudicados diante do nosso associado e consumidor. Quando muitos nos procuram para fazer reclamações trazem consigo suas faturas de energia elétrica. Usamos o contexto geral para explicar o aumento gradativo deste ano, mas, nem sempre somos compreendidos. É preciso ficar claro que as decisões vêm de cima, e fogem do nosso controle. Nós, enquanto empresa, também somos prejudicados”, lamenta o presidente Jorge Rodrigues.