Economia | 13/12/2013 | 14:11
Greve dos químicos é encerrada
com informações de Gilvan de França, da assessoria
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A primeira greve da história dos trabalhadores químicos e farmacêuticos da região terminou com um acordo mediado pela Delegacia Regional do Trabalho de Criciúma Terminou nesta sexta-feira, dia 13. “Para os trabalhadores foi uma dupla vitória. Primeiro pela unidade e mobilização da categoria e depois pelos resultados financeiros da greve nos salários do pessoal, especialmente daqueles que ganham o piso salarial do setor, que terá aumento de 12,99% para uma inflação de 5,58%, passando de R$ 885,00 para R$ 1 mil”, indica o presidente da categoria, Carlos de Cordes, o Dé.
Os patrões entraram na mesa de negociações, em outubro, com a oferta apenas da inflação do período. Nesta última rodada, concederam 2,92% de aumento real, sendo 7,5% sobre os salários de outubro e mais 1% em março. As diferenças salariais, inclusive do 13º salário, retroativas a novembro, serão pagas na folha de dezembro. A Participação nos Lucros e Resultados (PLR) até junho de 2014 terá reajuste de 8,5%. Nas empresas com até 30 trabalhadores a PLR é de R$ 477,40 e nas com mais de 31, R$ 737,80. Os dias parados de greve nas três empresas (Farben, Manchester e Anjo), não serão descontados ou compensados.
Entre as cláusulas sociais, Carlos de Cordes destaca o acordo para que todas as empresas do setor encaminhem ao sindicato dos trabalhadores, em até sete dias após a ocorrência, cópia da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). “Os patrões relutaram muito para ceder estas informações que fazemos questão de ter para ampliar os procedimentos preventivos de segurança nos locais de trabalho e de fiscalização das condições oferecidas aos trabalhadores”, explica. “Doi uma vitória histórica da categoria e para isto foi fundamental a intermediação da gerente regional do Ministério do Trabalho, Cássia Gava e do chefe de fiscalização regional Francisco de Assis Gonçalves”, pontua.