Economia | 17/09/2015 | 07:30
Greve nos Correios atinge 15 estados e DF
Especial de Flávia Albuquerque, da Agência Brasil
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A greve dos funcionários dos Correios já atinge 15 estados e o Distrito Federal. Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Serviços Postais (Fentect), 85% dos trabalhadores aderiram à greve, o que engloba 21 sindicatos em São Paulo, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, Rio de Janeiro e Tocantins.
Os funcionários reivindicam 12% de reajuste salarial, mais R$ 200 de reajuste linear, a não alteração do plano de saúde, realização de concurso para a contratação de 17 mil novos funcionários, melhoria da segurança nas agências. “Além disso, queremos que o governo assuma a responsabilidade com relação a um rombo de R$ 5 bilhões no nosso fundo de pensão”, coloca o diretor nacional da Fentect, Rogério Ubine.
Em nota, os Correios informam que as agências estão abertas e operam com normalidade, inclusive os serviços do Banco Postal e de Sedex. Segundo a empresa, levantamento parcial feito na quarta-feira indica que 90,69% dos funcionários estão trabalhando. A empresa informa ainda que sua proposta foi aceita por 16 dos 36 sindicatos da categoria e que está tomando as medidas necessárias para garantir a completa normalização dos serviços.
Segundo os Correios, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) ofereceu aos trabalhadores reajuste linear de R$ 200 em forma de gratificação (R$ 150 em agosto de 2015 e R$ 50 em janeiro de 2016), o que representa cerca de 15% de aumento sobre o salário base inicial dos carteiros, atendentes e operadores de triagem e transbordo. Atualmente, a remuneração (salário mais adicionais) de um carteiro com dois anos de empresa é R$ 1.676.34. Pela proposta do TST, em agosto de 2016, a remuneração iria para R$ 1.940,34.