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Economia | 07/12/2017 | 12:24

Içara permanece no radar carbonífero, mas Maracajá leva vantagem

Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com

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A jazida de carvão mineral em Içara permanece no radar das empresas extrativistas. Além da área de atuação da Rio Deserto, existe a concessão do setor Sul da cidade para a Carbonífera Nova Próspera. Todavia, o ouro negro no subsolo ainda deverá ficar guarnecido até que se tenha uma polícia de Estado para a ampliação do produto na matriz energética, atualmente, correspondente a 1,8%. Além disso, o investimento de uma nova unidade no município dependerá também da receptividade.

“Içara está no radar, mas precisamos envolver mais a sociedade para apresentar a geração de empregos e os princípios ambientais atuais da atividade”, ressalta o diretor administrativo da Carbonífera Metropolitana, Edson Jamel Hertel. Segundo ele, Maracajá desponta atualmente para ter a próxima mina da região. O processo já está adiantado. “Criou-se uma sociedade entre as empresas e se investiu muito em pesquisa. Já temos o licenciamento. Além disso, foram feitas audiências públicas. Maracajá nos recebeu bem”, completa.

A camada de carvão que será explorada em Maracajá tem a mesma qualidade de Içara. A quase 70m de profundidade há o carvão barro branco e a partir de 150 o carvão bonito. “Temos que aproveitar os recursos que temos. O que o Brasil queima em um ano, a China queima em um dia. Enquanto continuar este cenário, não existe como investir”, ressalta. Conforme Edson, a perspectiva é que a partir da implantação da Usitesc em Treviso haja a retomada no crescimento da produção. “Dependemos de mercado”, ressalta.