Infraestrutura para melhores condutores

Os anos como funcionário resultaram no sonho de ser também empresário. A ideia era ter um Centro de Formação de Condutores. Iniciou numa cidadezinha com apenas 5 mil habitantes. Mas seu sonho era estar numa região maior. Foi assim que Kleiton Avi deixou Laurentino para empreender em Içara. Em 2011 adquiriu então a Autoescola Fox. Na época, com apenas dois carros e duas motos. “Hoje temos seis automóveis e quatro motos”, coloca. A estrutura atual permite quase 40 Carteiras Nacionais de Habilitação por mês. “Foi muito tranquila a nossa adaptação a Içara”, garante.



Segundo Kleiton, o diferencial da Autoescola Fox é o atendimento e a estrutura física. É dessa forma que a empresa pretende educar motoristas cada vez mais conscientes no trânsito. “A facilidade na busca de informações e também pela instrução nos Centros de Formação de Condutores facilita para que as pessoas tenham mais conhecimento na área. Antigamente não era necessário fazer autoescola. As pessoas também não tinham paciência pra ensinar em casa, além de ser ilegal. A questão principal no aprendizado está nas aulas práticas”, avalia.

O desafio do setor agora é está na discussão quanto ao uso de simuladores. O prazo para a implantação passou para 30 de junho ainda sob contestação. “No inicio, a grande maioria não tem dinheiro o suficiente para abrir o próprio negocio. Isto torna a chance de sucesso muito pequena. Depois de dois anos, a dificuldade agora é acompanhar o aumento nos custos do processo. A dificuldade dos pequenos empreendedores é tornar seu negocio mais rentável e reinvestir, pois não há financiamentos tão fáceis como ocorrem nas empresas maiores”, avalia.



Ainda segundo Kleiton, para os jovens empreendedores falta também um pouco de coragem. “Às vezes se tem quer ir contra muitos conceitos teóricos pra abrir um negócio. E também falta ter mais controle financeiro da parte das pessoas. Muitas vezes você quer ter um negócio mais se quer se abstém de ficar um final de semana em casa sem gastar ou de comprar coisas desnecessárias”, sintetiza.