
Economia | 05/03/2011 | 19:52
Início das aulas reduz turismo litorâneo
Especial de Kênia Pacheco, do Jornal do Rincão
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O país comemorou o Dia Nacional do Turismo na última quarta-feira, dia 2 de março. É a data comemorativa reservada para a atividade geradora de inúmeros serviços que podem ser vantajosos, atrair investimentos, gerar empregos e principalmente permitir o crescimento econômico. No Balneário Rincão, cidade emancipada politicamente e que a partir de janeiro de 2013 terá um prefeito, contudo, o turismo não acontece. Pelo menos na opinião do empresário Fábio Lino. Para ele, é imensa a necessidade de ações para que o turismo ganhe espaço e proporcione retorno aos investidores.
“Eu não posso reclamar muito, nosso comércio está bem, mas penso nas outras pessoas que conversam com a gente e reclamam. Vários setores estão descontentes com a falta de ações no Rincão”, disse. De acordo com o empresário, é importante união e principalmente, que se levante uma bandeira. A de ganhar turistas de fora, a bandeira de atrair visitantes para o Rincão. Com o turismo em desenvolvimento, podem crescer empresas de hospedagem, alimentação, transporte, entretenimento e muitos outros setores que são preparados para operar exclusivamente em função deste ramo.
Para legalizar, a sugestão de Fábio é a criação de uma Lei de Incentivo ao Turismo no país, que garanta o calendário escolar fixo, sempre no mês de março. Junto de seu pai, Olírio José Lino, Fabio vai na próxima semana na Capital do Estado, contatar pessoalmente com o governador Raimundo Colombo e deputados da região, de siglas distintas, buscar ajuda para dar vida ao projeto. Em sua visão, se as aulas iniciarem no mês de março, qualquer pessoa que tenha investimento no Rincão, por meio de bares, lojas e até mesmo na locação de imóveis vai ter retorno.
“Nossa ideia é que iniciem em março todas as aulas, inclusive de escolas particulares e faculdades. Só assim as famílias poderão ficar na praia por mais tempo”, explica. Sem muitas atrações e pouco mais de 40 dias de temporada, o empresário declara que as reclamações são imensas. “Queremos que o turismo tenha mais tempo durante o verão em todo o Estado. Não estamos pensando só no Rincão, mas em todo um litoral que pode ser explorado, gerar renda, emprego para muita gente”, pontua.

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