Economia | 11/06/2012 | 21:54
Instrutores não aderem a greve em Içara
Lucas Lemos com informações de Juliana Claudio, da Fecesc
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A greve dos instrutores de autoescolas ainda não atingiu os alunos içarenses. A paralisação incluiu quase 90% da categoria em Criciúma. E somente nos próximos dias deverá ter adesão de outras cidades da região, inclusive, de Içara. "Temos o apoio, mas os colegas têm medo", relata o sindicalista Dangelo Uggioni Gava.
A categoria pede que o salário passe de R$ 981 para R$ 2,2 mil aos instrutores e diretores, além de R$ 936 para o restante dos trabalhadores. Isto significa até 124% de aumento. Mas a contraproposta apresentada até agora foi de 7,88%. No caso de Içara, três empresas atuam com o serviço.
“Com raras exceções, recebemos por mês um salário menor do que o custo de uma Carteira Nacional de Habilitação, sendo que os patrões recebem os valores de milhares de CNH entregues a cada dia. Esses números não condizem com a responsabilidade que a profissão nos impõe”, afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Centros de Formação de Condutores, Adalto Galvão Paes Neto.