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Economia | 26/08/2011 | 10:17

JR afirma critério técnico nas demissões

Especial do Jornal Gazeta

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Boatos afirmavam que a Cooperativa de Eletrificação de Içara (Cooperaliança), estava com problemas financeiros. Nos últimos meses, o Ministério Público solicitou o afastamento do presidente Pedro Deonísio Gabriel pelo envolvimento no escândalo das cédulas apreendidas. Agora, alegando buscar meios de equilibrar as finanças, o presidente em exercício, Jorge Rodrigues, anunciou a demissão de 25 funcionários.

A decisão da demissão em massa foi anunciada na última segunda-feira, 22. Uma nota oficial foi emitida e divulgada à imprensa. O anúncio foi feito com o objetivo de informar os associados, consumidores e sociedade. A explicação foi dada devido ao problema econômico que a empresa vem enfrentando. E, segundo a nota, o corte trará uma grande economia.

“Esta é uma difícil tomada de decisão. Mas, ela é feita com a razão, e não com a emoção. Pessoas amigas deixaram de fazer parte do quadro funcional, mas é uma medida necessária. Não temos outra escolha”, explicou o presidente em exercício. Cerca de R$110 mil serão economizados mensalmente com a rescisão dos funcionários. Um valor de R$ 1,4 milhão ao ano.

Vera Matiola era coordenadora de atendimento na empresa e foi uma das demitidas. Segundo ela, a explicação dada pela entidade foi justamente o equilíbrio financeiro. “O que eles definiram, é que estavam passando por problemas econômicos e que alguns cortes precisariam ser feitos. Não explicaram quais os critérios usados para a demissão desses 25 funcionários, em específico”, explica.

A ex-coordenadora ressalta ainda que algumas injustiças foram cometidas. “Essa situação é muito delicada. Mas por maiores que sejam os problemas financeiros, sabemos que houve injustiça nessas demissões”, sintetiza. A questão política foi um dos motivos levantados por Vera. “Claro que eles não falaram nada sobre isso. Entretanto, tem a questão política e nós sabemos disso. O afastamento do Pedro Gabriel também influenciou. Por mais que ele tenha sido afastado por um motivo político, isso acabou refletindo e prejudicando a empresa”, concluiu Vera.

De acordo com Jorge Rodrigues os cortes foram feitos de maneira técnica. “Não escolhemos quem demitir por questões pessoais. Tudo foi averiguado, e por uma questão exclusivamente técnica, optamos por esses nomes”, conta. O presidente em exercício não confirma, nem descarta a possibilidade de novas demissões. Segundo ele, tudo está sendo feito visando melhorias econômicas para empresa.

“Estamos analisando a situação. Vamos ver como ficará o quadro após essas demissões. E se será necessário novos cortes. Não afirmamos, mas também não descartamos essa possibilidade. Tudo é uma questão de análise”, salienta. A estimativa é que cerca de R$ 600 mil sejam gastos com os demitidos até o momento. “A iluminação pública não é mais responsabilidade nossa. O que diminui em 30% o nosso trabalho. Ressalto mais uma vez, que tudo está sendo feito, com o intuito de equilibrar a economia da Cooperaliança”, finaliza Jorge.


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