Economia | 23/06/2021 | 11:00
Librelato abre novos mercados de exportação na África Oriental
Com inédito negócio fechado com Quênia e Uganda, empresa passa a atender dois mercados com alta demanda por semirreboques
Redação | com a colaboração de MM Editorial
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A Librelato fechou dois importantes negócios de exportação para o continente africano. A empresa vai enviar implementos para o Quênia e Uganda, ambos na África Oriental. A fabricante sediada em Içara foi uma das primeiras implementadoras do Brasil a exportar produtos para a África. Com 400 produtos exportados no ano passado, resultado comprometido pela crise sanitária que atingiu todos os países, e uma expectativa de em 2021 chegar a mais de 1 mil, a Librelato atualmente é a segunda maior exportadora de semirreboques do Brasil.
O novo negócio - de mais de US$ 2 milhões neste ano, com previsão de mais do que dobrar o montante no ano que vem - foi o primeiro a ser realizado por fabricantes de implementos nacionais em ambos países africanos. “Entendemos as particularidades e necessidades dos frotistas da região e demonstramos que podemos atendê-los plenamente com produtos robustos, com alta tecnologia e total disponibilidade de serviços de pós-venda”, comenta o CEO da Librelato, José Carlos Sprícigo.
O Quênia possui mais de 580 mil quilômetros quadrados de território e, Uganda, mais de 240 mil quilômetros quadrados. A população somada, de ambos, chega a 100 milhões de habitantes. São países com alta demanda por transporte rodoviário de carga e que buscam implementos que aliam robustez com maior capacidade de carga.
De acordo com José Carlos, os semirreboques que serão exportados para o Quênia e Uganda passaram por diversos ajustes técnicos e operacionais tornando-os sob medida para atender as condições mais severas de aplicações destes novos mercados. “Além disso, em nossas negociações, asseguramos amplo treinamento da equipe técnica e total suporte para reposição de peças”, indica.
Com objetivo de ampliar ainda mais a presença de equipamentos Librelato nos grandes mercados da África, a empresa também abriu escritório comercial em Lisboa, capital de Portugal. “Com isso ganhamos agilidade para prospectarmos mais parcerias similares às realizadas no Quênia e Uganda em outras regiões do continente. Não obstante, seguimos ampliando nossas vendas de produtos acabados para os países da região oeste do continente”, completa.