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Economia | 03/12/2020 | 16:07

Ministério de Agricultura realiza capacitação de agroindústrias na Amrec para selo nacional

Cinco agroindústrias da região carbonífera estão em preparação, dentre elas, uma de Içara

Redação | com a colaboração de Antônio Rozeng, da Amrec

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Empreendedores, responsáveis técnicos e veterinários dos 12 municípios da Região Carbonífera estão em capacitação com o Ministério da Agricultura nesta semana. O objetivo das atividades iniciadas na segunda-feira - com a conclusão após visita a Içara nesta quinta-feira - é adequar o Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Amrec (Cim-Amrec) para o selo do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal. Com a inclusão no Sisbi as agroindústrias poderão comercializar produtos em todo o país.

A preparação iniciou pela sensibilização das autoridades, veterinários e agroindústrias. Houve ainda um trabalho junto às agroindústrias de auto inspeção para chegar a visita agora a cinco agroindústrias que podem, muito em breve, receber o selo Sisbi, dentre elas, uma granja avícola de Içara. “Vamos ajudar e orientar. Estamos trabalhando duro desde o início do ano”, indica integrante da equipe técnica do projeto de Ampliação de Mercados de Produtos de Origem Animal para Consórcios de 2020, a fiscal agropecuária Beatriz Sonntag Kuchenbecker.

O Cim-Amrec foi selecionando entre 52 consórcios para participar da preparação para o selo. A expectativa é que a obtenção ocorra no primeiro semestre de 2021. “Percebemos que o consórcio já tem maturidade, e que é um grupo que vem avançando bem. Tem todas as condições. Muitas das coisas que a gente apontou em agosto (uma das etapas de seleção), já devem estar resolvidas e está avançado”, avalia Beatriz.

“Das 39 pequenas industrias da agricultura familiar da nossa região, cinco tem interesse e estão dispostas a fazer adequação para obtenção do Sisbi num primeiro momento”, ressalta a médica veterinária do Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Amrec, Mariah de Freitas Marques. “Não significa que as agroindústrias não estejam adequadas. Mas haverá um reforço das normas e nas práticas”, afirma.