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Economia | 24/08/2021 | 08:02

Negociações avançam no setor químico

Representantes da classe patronal e dos trabalhadores devem voltar a se reunir nesta semana para fechar a convenção coletiva

Andreia Limas - andreia.limas@canalicara.com

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A expectativa é de que uma nova reunião ainda esta semana entre representantes das empresas e dos trabalhadores resulte na assinatura da convenção coletiva do setor químico da região. A categoria é formada por quase 3 mil colaboradores de aproximadamente 100 empresas em 29 municípios da região e tem data-base em 1 de agosto. O rol de reivindicações foi entregue em julho.

“As empresas ficaram de se reunir nesta terça-feira (24) e na quarta ou quinta nos chamar para uma nova rodada de negociação. Se tudo correr dentro do que imaginamos, talvez esta semana a gente feche o acordo. Está bem encaminhado”, avalia o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plásticas e Farmacêuticas de Criciúma e Região, Carlos de Cordes, o Dé.

Segundo ele, as indústrias mostraram-se dispostas a conceder a reposição da inflação do período, de 9,85%, equivalente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Na pauta de negociação, a categoria pede ainda o acréscimo do mesmo percentual, a título de aumento real. “Esse é o ponto de partida da negociação. Dificilmente atingiremos esses percentuais, mas não abrimos mão de ter algum ganho real”, afirma o sindicalista.

O sindicato laboral também luta para que as trabalhadoras em licença maternidade tenham direito ao abono referente à participação nos lucros, algo já conquistado na convenção coletiva do setor plástico. “Em relação à volta das homologações das rescisões de trabalho no sindicato, a negociação não avançou. Sabemos que é difícil (o retorno), mas temos que reabrir essa discussão”, entende Dé.