Jornal Gazeta
Economia | 18/10/2017 | 08:00
No Dia do Médico, cardiologista Leandro Vieira fala sobre a profissão
Especial do Jornal Gazeta
Compartilhar:
Uma profissão que exige esforço, dedicação e vocação, afinal, lida com a vida. E os serviços podem ser necessários a qualquer hora, pois quem escolheu a medicina como área de atuação sabe que as emergências não escolhem momento. “Poder melhorar a qualidade de vida de uma pessoa é muito gratificante. Ver o sorriso de um paciente por ter conseguido ajudar ele em algum problema de saúde que estava enfrentando é algo que nos motiva cada vez mais a continuar trabalhando”, ressalta o cardiologista Leandro Vieira de Souza.
A paixão pela medicina nasceu ainda quando criança. E foi ampliada aos 16 anos, quando teve contato com um colega na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) devido a um acidente no Carnaval. “Nesta visita realmente me despertou o gosto pela profissão, tanto que na época meu desejo era fazer arquitetura e acabei então mudando para Medicina. Na segunda tentativa de vestibular então veio a aprovação para ingressar na Universidade Federal do Rio Grande do Sul”, relata o médico, na época, contra a vontade dos pais.
“Eles tinham preocupação em função da rotina que tem um médico. Eu poderia acabar não tendo tempo para me dedicar à família, ficaria muito estressado, enfim, era apenas neste sentido, uma preocupação. Mas depois passaram a apoiar”, explica. Graduado em 2004, são 13 anos de atuação. “Agradeço todos os dias pelo que faço. Gosto muito”, enfatiza. “Cardiologia é uma especialidade bem ampla, trabalhando com pessoas desde crianças até idosos. É uma especialidade que você consegue ver uma resolutividade rápida”, expõe.
“A gente encontra bastante dificuldade, porque às vezes o tratamento ideal para aquela situação requer um valor elevado para o paciente. Por conta disso, a gente acaba tendo que ver outro tipo de tratamento para que o paciente possa buscar melhorar a sua condição”, aponta. “O SUS realmente é algo que está defasado, o que gera um grande obstáculo para os médicos no dia a dia. Você sabe que tem coisas melhores para dar, mas acaba não prescrevendo porque não haverá condições”, lamenta.