Ovos de Páscoa caseiros ganham mercado com venda por mídias sociais

Apesar de todo o apelo sobre os produtos industrializados, os ovos de chocolate caseiros vêm ganhando mercado a cada Páscoa devido aos preços em geral mais baixos e composição ao gosto do cliente. E a tendência é que conquistem uma fatia ainda maior dos consumidores este ano, pelo isolamento ainda necessário e pela facilidade de negociação através das mídias digitais. Esse foi o canal usado pela confeiteira Alice Salvador Rocha (@alice.barradechocolate), do bairro Jardim Silvana, em Içara.

“Normalmente trabalho com barras de chocolate, mas os clientes começaram a perguntar se não iria fazer os ovos. Então, comecei a praticar e estou produzindo”, afirma. Alice conta que a produção inicialmente incluiu ovos de colher e ovos embalados de 350 gramas. “Os de colher têm os formatos simples e especial e são mais tradicionais, como de brigadeiro, Prestígio, Ninho, M&M e Óreo. O de 350 gramas vem com a casca e dois ovinhos dentro”, comenta.

Os preços variaram conforme o tipo e o tamanho. Os menores, a partir de 180 gramas, foram vendidos entre R$ 21 e R$ 30. Já os grandes, com no mínimo 415 gramas, tiveram a tabela de R$ 40 a R$ 50 com a opção de ter as cascas brancas, no caso, com o acréscimo de R$ 2. “Estou muito satisfeita com a procura. Foi tanta que por enquanto não estou nem fazendo as barras de chocolate, só os ovos de colher”, relata Alice.

Cestas e kits infantis

Além dos ovos de colher e das barras de chocolate, a confeiteira Elisangela Silveira de Souza (@doce_de_colherr) produz cestas de Páscoa e kits para as crianças com personagens escolhidos pelos clientes. “Estamos aceitando encomendas até o dia 30 de março”, ressalta. A cesta é vendida por R$ 125, enquanto os ovos de colher variam de R$ 30 a R$ 50 dependendo do tamanho. Os recheios podem ser de brigadeiro, morango, beijinho, Ovomaltine, paçoca, Prestígio e Ninho.

“Estamos vendendo bem. Com toda certeza, esperávamos que a procura pelas encomendas estivesse maior, mas, conversando com algumas outras vendedoras, estamos gratos por conseguirmos atender a demanda. Temos que entender que, em virtude do Covid-19, o pessoal agora está com um pouco de receio de gastar”, pondera.