Economia | 16/10/2013 | 09:42
Pão: na mesa de todas as pessoas
Especial do Jornal Gazeta
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Francês, salgado, doce, d’água, de manteiga ou de leite. Não importa de qual tipo, o pão é um dos produtos mais consumidos. Prova disso é o Dia Mundial do Pão comemorado nesta quarta-feira, dia 16. A tradição de tomar café, todos os dias, com um pãozinho fresco, já se estende há muitos anos. O pão é o alimento mais antigo do mundo, desde quando as pessoas o produziam apenas com água, sal e trigo. Com o passar dos anos, diversas adaptações foram sendo feitas e novas especialidades surgiram.
Contudo, de acordo com o presidente do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria de Criciúma (Sindipan); Nelzo Luiz Ávila, a qualidade do produto na região vem caindo consideravelmente. “Eu digo com propriedade que falta muita qualidade no nosso pão. Digo isso, inclusive, como consumidor. Hoje, o chamado pão francês, não pode mais ser denominado dessa forma. Porque para ser um pão francês, é preciso haver crocância e outras especificações. O que não é seguido pela maioria das panificadoras aqui da nossa região”, coloca.
Apesar disso, Ávila diz que o produto ainda é o queridinho na mesa de todos os brasileiros. “Assim, também, como do mundo inteiro. Está na mesa do pobre, do rico e de todas as pessoas. O consumo em Içara, Criciúma e cidades vizinhas pode ser considerado razoável. Está faltando, além da qualidade já citada, divulgação. As panificadoras precisam entender que é preciso oferecer um bom produto, vendê-lo de forma correta, para então adquirir novos clientes”, sintetiza.
A psicóloga Samanta Santos se casou há pouco tempo. Antes ela acordava para ir ao trabalho e a mesa do café da manhã já estava posta pela sua mãe. Hoje, ela tem que acordar um pouco mais cedo para ir à padaria e garantir o pão quentinho. “Às vezes até penso em comprar o pão na noite anterior, mas para mim, não há nada melhor do que ele comprado na hora. Quentinho, cheirosinho e pronto para ser consumido com manteiga e geleias. Eu não abro e como todos os dias”, relata.