Professores decidem manter paralisação

A paralisação deflagrada em março pelos professores continua. O comando estadual de greve definiu pela sequência do movimento por entender que não houve avanços na negociação. “A assembleia estadual que estava marcada para quarta-feira se transformará num grande ato, que tem o objetivo de causar”, afirma a coordenadora regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte-SC), Cíntia dos Santos.

Após participarem da assembleia regional nesta última segunda-feira, os trabalhadores saíram em passeata pela área central de Criciúma e soltaram balões brancos e amarelos na Avenida Centenário. “A violência com os professores do Paraná impactou muito e não queremos que vire rotina. Além disso, a nossa região convive com índices altíssimos de violência e vimos a necessidade de chamar a atenção sobre essa questão. Já o amarelo simboliza o nosso movimento”, explica Cíntia.

Os professores mantêm vigília na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) contra o novo plano de carreira do magistério proposto pelo Governo do Estado. Também buscam alternativas aos descontos em folha referentes aos dias parados. Entre as medidas aprovadas pelos trabalhadores da região de Criciúma está a realização de uma rifa e o envio de ofícios aos supermercados solicitando a doação de cestas básicas. Também será pleiteado junto à Celesc e à Casan que não efetuem o corte no fornecimento aos professores inadimplentes.