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Economia | 30/07/2010 | 10:17

Proprietários de CFCs temerosos

Larissa Matiola (Jornal Gazeta) - jornalismo@gazetasc.com

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Proprietários de estabelecimentos estão preocupados com as novas regras para concessão do serviço dos Centros de Formação de Condutores (CFC), que deverão passar por um processo licitatório para continuar funcionando. Um deles é Jurandir Virtuosos, proprietário da Autoescola Fox. Para ele, a regra irá beneficiar os centros mais qualificados. “Por outro lado, autoescolas de regiões diferentes poderão concorrer com as vagas do nosso município”, fala receoso.

Outra novidade nas autoescolas deve ser a instalação do Sistema de Identificação Biométrica (iBio). O mecanismo imposto pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) é composto por dois computadores e dois leitores biométricos. Por isso, exigirá investimento das empresas, mesmo com a possibilidade delas perderem a licitação. A intenção imediata é certificar a presença, em sala de aula dos alunos que frequentam cursos teóricos. Com custo médio de R$ 5 mil, o método irá conferir maior velocidade, segurança e confiabilidade ao processo de validação de presença, aumentando a segurança contra o risco de fraude.

O instrutor da Autoescola Fox, Jurandir Virtuoso, comenta que a autenticação da presença será feita automaticamente, com a coleta de impressões digitais no início, durante e ao final da aula. “Isto irá garantir que cada aluno cumpra a carga horária exigida no processo a que está sendo submetido”, aposta. Até 20 minutos antes do início da aula, o instrutor deverá abrir os trabalhos com a coleta das impressões digitais. Em outro momento, será feita outra fiscalização, onde o próprio sistema irá sortear o aluno para a confirmação da presença.

O sistema irá permitir também que o Detran monitore o curso on-line, via webcam. “Quem não participar de todo processo não receberá os créditos correspondentes às aulas assistidas. O sistema irá eliminar de vez o famoso jeitinho brasileiro praticado por alguns estabelecimentos”, acredita. Para o gerente da autoescola Paulista, Rogério Scheffer, o sistema não mudará em nada o processo para as empresas que trabalham dentro da lei. “Pelo contrário, irá facilitar, pois vai moralizar as empresas. Só será contra a implantação do sistema quem não estiver trabalhando corretamente”, pondera.


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