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Economia | 23/03/2023 | 11:44

Qualificação da Exportação inicia novo ciclo para atendimento de 150 empresas

Peiex, projeto com parceria nacional, qualifica empresas da região para exportar produtos de forma segura e planejada

Especial de Mayara Cardoso, da Unesc

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Uma receita que deu certo e está prestes a ter mais um sucesso consolidado. A união entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) e a Unesc ganha um novo capítulo após o sucesso do 1º ciclo do Programa de Qualificação para Exportação (Peiex). Com resultado expressivo já na primeira edição, as instituições unem forças para um projeto ainda maior. Nesta quarta-feira, dia 22, em encontro na Unesc com a presença de lideranças nacionais e estaduais, foi oficialmente lançado o novo Peiex Criciúma/Lages.

A meta, que anteriormente foi atingida ao chegar as 100 empresas qualificadas para exportação, agora é de levar qualificação para outras 150 distribuídas da seguinte forma: 100 empresas multissetoriais da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), da Associação dos Municípios da Região de Laguna (Amurel), Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc); 25 empresas multissetorial da Associação dos Municípios da Região Serrana (Amures) e 25 empresas no Peiex Agro Mel. Os interessados em participar podem entrar em contato pelo (48) 3431-4516 ou www.unesc.net/peiex.

Parceria

Na serra catarinense a parceria se dá por meio de um convênio interestitucional com a Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac). Na noite de oficialização da nova etapa da parceria, estiveram presentes os representantes da ApexBrasil, de Brasília, Rita de Albuquerque, Gabriel Chellis e Rodrigo Wutke, além de atores públicos e privados das regiões Sul e Serra que compõem o ambiente do comércio exterior brasileiro e o conselho consultivo do programa, entre eles, a Associação Empresarial de Içara.

“Nos sentimos muito felizes pelos resultados já alcançados e ainda mais motivados a apoiar este projeto que muito nos representa. Estar em uma Universidade Comunitária é isso: trabalhar em prol da sociedade e do desenvolvimento coletivo. A proposta de oferecer qualificação gratuita e todo o apoio para que empresas daqui possam levar seus produtos para fora do país é dar asas para a nossa economia, promover desenvolvimento”, destaca a pró-reitora de Pesquisa, Extensão e Inovação da Unesc, Gisele Coelho Lopes.

“Temos uma história de muito trabalho coletivo e colheita de bons resultados até aqui. Os números da nossa primeira experiência mostram uma taxa de mais de 40% de empresas qualificadas efetivamente exportando, o que é um dado expressivo tendo em vista que a exportação é um projeto a médio e longo prazo. Agora, já com essa bagagem, temos o segundo desafio, com a meta de 150 empresas a qualificar, e ainda mais confiança de que estamos no caminho da excelência”, destaca o coordenador do Peiex Criciúma, Júlio César Zilli.

Renovar a parceria com a Unesc, conforme Rita, representa segurança para a Apex, que vê na Universidade uma grande parceira. “Para nós é muito bom saber que vocês já sabem como funciona, já viram de perto todo o processo, acreditaram no projeto e estão dispostos a alçar voos ainda maiores. Podemos dizer que é uma escolha mútua”, destaca.

Extensão

O Peiex é um programa de extensão executado em parceria com atores públicos e privados. Para executar o programa no Sul e na Serra catarinense, a ApexBrasil assinou um Termo de Cooperação Técnica e Financeira com a Unesc, entidade executora responsável pelo atendimento empresarial nas microrregiões da Amurel, Amrec e Amesc.

No primeiro ciclo, 101 empresas foram qualificadas e 40 conseguiram acessar o mercado internacional a partir da qualificação recebida por meio do programa. “Alinhado com a missão da Unesc, o Peiex proporciona qualificação para as empresas, sejam elas, MEI, micro, pequenas e grandes, que desejam ingressar e se preparar para o ingresso no mercado internacional. O programa colabora para o desenvolvimento socioeconômico da região Sul e Serra catarinense, favorecendo que diversos atores públicos e privados estejam trabalhando de forma colaborativa para o bem comum da região”, pontua Zilli.