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Economia | 16/01/2013 | 14:14

Químicos aceitam proposta de dissídio

Lucas Lemos com informações de Gilvan de França, da assessoria

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A proposta patronal foi aceita pela maioria dos trabalhadores das indústrias químicas e farmacêuticas da região. O dissídio será de 15,02% no piso e 8% para os demais patamares salariais. O acordo vale com retroatividade a novembro. Ao todo a categoria é formada por cerca de 2,5 mil pessoas em 120 empresas.

“Assim como na diretoria do sindicato, não houve unanimidade entre os trabalhadores, mas a proposta acabou aprovada e representa avanços, principalmente em relação ao piso, objetivo maior da nossa diretoria nesta negociação”, contabiliza o presidente sindical, Carlos de Cordes. Ele ainda valia positivamente a participação dos profissionais nas sete assembleias realizadas em Criciúma, Içara e Praia Grande.

“Tivemos sete rodadas de negociações com o sindicato patronal desde outubro do ano passado até este mês; foram momentos de tensão, intensos debates, mas acreditamos que ao final do processo podemos comemorar um bom acordo para os trabalhadores”, acrescenta. O novo piso passa a ser de R$ 855,00 a partir de novembro de 2012, de R$ 870,00 em abril de 2013 e a 885,00 em agosto. A participação nos lucros também terá aumento de 8%. Em empresas com até 30 trabalhadores será de R$ 440,00 e nas demais R$ 680,00.