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Economia | 27/09/2013 | 16:49

Rio Deserto acusa desvio de foco

Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com

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Para as Empresas Rio Deserto, a perseguição que a Mina 101 ainda sofre é uma tentativa de desviar a atenção de outros assuntos polêmicos. A manifestação consta em nota à imprensa nesta sexta-feira, dia 27. As considerações foram divulgadas após o Ministério Público Federal anunciar que vai cobrar da carbonífera o fornecimento de água para os agricultores abrangidos na área de exploração do empreendimento.

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Conforme a empresa, foram implantados 18 piezômetros profundos (poços feitos exclusivamente para medir nível de água), mais de 100 piezômetros rasos e comparados os números com índices de outras cidades. A conclusão foi então que não há relação entre a mineração e os lençóis freáticos. O monitoramento não incluiu apenas os locais em que o acesso não foi permitido. Desde 2012, isto ocorre em sete propriedades.

Quanto aos monitoramentos, as recusas feitas pelos proprietários foram informadas aos órgãos de controle ambiental. “Todas as tentativas feitas pela empresa de tratar do assunto Mina 101 diretamente com os moradores foram impedidas por alguns líderes do MIV”, coloca o texto.

“As Empresas Rio Deserto ainda não receberam notificação legal obrigando o fornecimento de água a moradores da comunidade de Santa Cruz, em Içara, ou qualquer informação sobre este tema e decisão. Inclusive, a empresa não tinha conhecimento de que o assunto seria tratado em reunião entre o Ministério Público Federal e a comunidade e de que o MPF havia encontrado algum indício que levasse à conclusão de que a falta de água tem relação com o empreendimento de extração mineral”, pontua.