Rosimeri Vieira: Coordenar e gerir pessoas, qual a diferença?

A quinta competência no ranking das softs skills quase se funde com a anterior, ou melhor confunde, com a gestão de pessoas É bem comum as organizações se equivocarem com essa função e competência quando, por exemplo tem um funcionário que domina com expertise as atividade operacional de um setor.

Nas organizações familiares, por exemplo, é bem comum a empresa achar que deve obrigações ao funcionário que por sua vez vem demostrando dedicação, hombridade, lealdade e competência nas operações. Com o crescimento e prosperidade da mesma, é imprescindível contratar lideranças para as equipes. Então, sem nenhum critério científico que seja capaz de mensurar as competências necessárias para assumir a função posta, a organização, sentindo-se na obrigação, promove sem critério algum.

O resultado dessa manobra é, na maioria das vezes, uma barbeiragem sem final feliz, pois aquela pessoa que executa com expertise uma função operacional precisa saber coordenar uma equipe para a mesma alcance os objetivos organizacionais. Então a competência COORDENAR é fazer a equipe executar a operação com a mesma habilidade que o próprio líder executa. O grande problema é que muitas pessoas não sabem ensinar, ou não querem ensinar o que sabem, e a consequência disso é não alcançar a meta organizacional.

Logo, concluímos que coordenar é fazer a equipe alcançar resultados, avaliando e moldando as competências técnicas, ou seja as Hard Skills, e gerenciar pessoas, significa gerenciar suas emoções, cuidar das competências socioemocionais, avaliar e melhorar as soft skills.

Saber e querer ensinar o que sabe, precisa ter um mind set muito bem evoluído, é necessário ter espírito de liderança, ser empático e possuir nível de assertividade acima da média sobre tudo, ter também uma Inteligência Emocional desenvolvida. E essa é a sexta soft skill do ranking que entenderemos na próxima postagem. Até lá!

Referência
- Emmendoerfer, M. L. (2009). Gestão da Empresa Familiar: conceitos, casos e soluções. Revista de Administração Contemporânea, 13, 171-171.